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Parque Nacional de Abrolhos mantém natureza intocada

Parque Nacional de Abrolhos mantém natureza intocada

A observação das baleias acontece de julho a novembro, época que os animais vêm da Antártica para acasalar, dar à luz e amamentar os filhotes

Publicado em 4 de outubro de 2018 às 20:58

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Baleia Jubarte em Abrolhos. (Divulgação Pousada Casa de Maria)

O mar azul-turquesa é de tirar o fôlego. E, com o navegar da embarcação, a água fica ainda mais clara. A beleza do mar só perde a atenção quando as baleias jubarte começam a dar o ar da graça na região do Parque Nacional de Abrolhos, localizado ao Sul da Bahia. Mas, para que isso aconteça, é preciso contar com um pouco de sorte.

A observação das baleias acontece de julho a novembro, época que os animais vêm da Antártica para acasalar, dar à luz e amamentar os filhotes. Depois fazem o caminho de volta. No dia que visitamos, elas apareceram timidamente no trajeto da ida até o Parque. Celulares nas mãos e os cerca de 60 turistas não acreditavam cada vez que elas colocavam a cauda fora d’água. É quase impossível não gritar.

Para assistir o espetáculo é preciso acordar cedo. A Abrolhos Embarcações sai de Caravelas - cidade que fica cerca de uma hora de Prado - às 7 horas da manhã. Até o Parque Nacional são quatro horas em alto mar. Os turistas tomam café da manhã e almoçam na embarcação de dois andares.

Mergulho

Peixes, arraias e tartarugas são atrativos em Abrolhos. (Divulgação/ Pousada Casa de Maria)

Depois de tanto tempo no mar, é hora de desfrutar das belezas. Com a embarcação ancorada, o turista descobre lugares incríveis, impossíveis de resistir, como uma piscina natural. A água é tão transparente que é difícil de acreditar. Ali é possível fazer mergulho de snorkel ou com cilindro. Peixes coloridos, arraias e tartarugas parecem se exibir para os visitantes.

O arquipélago é formado pelas ilhas de Siriba, Redonda, Guarita, Sueste e Santa Bárbara. Só a primeira pode ser visitada. A última pertence à Marinha do Brasil e fica fora do parque. A embarcação retorna por volta das 16h. Mesmo cansado, não cochile. É nesse momento que as baleias podem reaparecer. E o sol se despede com um espetáculo difícil de esquecer.

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*O repórter viajou a convite da Pousada Casa de Maria

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