Este ano, muitas foram as marcas que cometeram erros graves, mas nenhuma talvez irá superar a espanhola Loewe, que foi duramente criticada depois de lançar uma coleção cápsula masculina com peças que lembram os uniformes usados por judeus nos campos de concentração nazistas. Segundo o portal Glamurama, aparentemente, o design teve como inspiração os designs do oleiro inglês William De Morgan, que morreu em 1917. Mas a própria marca comandada por Pascal Lepoivre concorda que a semelhança com o vestuário que se tornou um dos símbolos mais famosos da Segunda Guerra Mundial ficou evidente.
Chegou a nós que um de nossos looks criados com base nos trabalhos de William De Morgan podem ser mal interpretado como uma referência a um momento de grande ódio na história mundial, a Loewe disse em nota encaminhada à imprensa. Batizada de Stripe Workwear Jacket White/Black, a polêmica coleção também teve sua venda suspensa na internet, porém algumas peças ainda podem ser encontrados em outros sites por preços que variam de US$ 950 (R$ 4.004) a US$ 1.840 (R$ 7.756) por peça.
No começo do ano, a Gucci passou por uma situação parecida quando lançou um suéter cuja gola lembrava uma blackface, e depois em maio, por causa do modelo que apareceu em um de seus desfiles usando um turbante de inspiração indiana que na época lhe rendeu acusações de apropriação cultural. Em ambos os casos, houve chamada de boicote à marca nas redes sociais, razão pela qual se viu forçada a criar uma divisão de diversidade, equidade e inclusão cuja responsável é a executiva americana Renée Tirado.
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