Filha única de pais separados, Roberta Drummond foi criada pela mãe. Sem muitas condições financeiras, presenciando sempre o trabalho árduo e intenso dela para que pudesse me dar um ensino e uma vida de qualidade, lembra. A paixão pelo desenho, que existiu desde criança, a levou ao curso de Arquitetura e Urbanismo.
Quando me formei, trabalhava como arquiteta em uma empresa, fazia alguns bicos na Casa Cor e ainda montei meu escritório, conta. Até que, com dois anos de profissão, sentiu a necessidade de ter mais conhecimentos e renda. Acabou se inscrevendo para uma seleção de executiva de vendas do Grupo Tigre. Foi a única selecionada entre os 65 candidatos para gerenciar as franquias de Minas Gerais e Espírito Santo.
Após 3 anos na multinacional, resolvi empreender e abrir meu próprio negócio. Me mudei para Vitória e criei a Innovare, empresa voltada para o segmento de esquadrias em PVC, conta. Roberta é casada e mãe de dois filhos e encontra na corrida a válvula de escape para o relaxamento.
A carta escrita em 1993 para o meu pai, que já é falecido. Estava na casa dele e, quando fui mexer nas coisas, encontrei ela guardada. Está comigo até hoje.
O colar que era da minha avó. Ela me criou, morou na minha casa, e sempre estava com esse acessório. Guardei com muito carinho como recordação após o seu falecimento.
É representado pelo colete. Foi meu parceiro de várias corridas e meias maratonas, atividade que adoro praticar nas horas vagas. Guardo porque me traz boas lembranças.
O relógio. Através dele controlo toda a minha vida, verificando mensagens, os exercícios, as músicas. Pra mim, ele é imprescindível no dia a dia.
O desenho recebido de uma aluna do Instituto Ponte, agradecendo um evento que fizemos em prol da organização. Com ele, ajudamos a pagar o ano de estudo de 3 crianças.
A roupinha que foi a saída de maternidade do João Vitor e Lauro, os meus dois filhos. Representa a felicidade de ter me tornado mãe.
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