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Advogado: por que solucionar conflitos de modo consensual e estratégico?

Advogado: por que solucionar conflitos de modo consensual e estratégico?

Esse é o primeiro passo para alavancar sua advocacia, construindo uma gestão previsível de clientes e retorno financeiro

Publicado em 1 de outubro de 2020 às 17:27

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Elseana de Paula é presidente da Comissão de Direito Sistêmico da OAB-ES
Elseana de Paula é presidente da Comissão de Direito Sistêmico da OAB-ES. (OAB-ES/Divulgação)

Você sabe qual a diferença entre os advogados que NÃO são reféns de prazos e têm um alto índice de conciliação nos conflitos, e aqueles que são reféns e têm baixo índice de êxito, mesmo sendo muito experientes?

Já vi advogadas(os) que tinham tudo para ter sucesso e se perderam pelo caminho. No entanto, já vi outros que começaram “cambaleando” e foram para o próximo nível. Algo realmente incrível!

Mas será que não existe o caminho do meio? Se elas (eles) tivessem alguém para dizer o que fazer ao invés de tentar tudo sozinhos, será que não poderiam conseguir dar o primeiro passo e lucrar com a nova onda do mercado jurídico?

A nova onda é aceitar que o mundo mudou. É não resistir, porque o que resiste, persiste.

Com minha vivência de 20 anos no jurídico, do mercado financeiro, aprendi que ninguém gosta de mudança. No entanto, inversamente a isso, há uma potencialidade interna gigantesca esperando pela decisão de agir.

Pense bem: se você não tem nenhum controle sobre o cenário, o que pode fazer? É possível controlar como você reage a mudanças. E, com acompanhamento, orientação e método, é possível adaptar sua experiência, o seu conhecimento em uma advocacia consensual rentável e que atenda à exigência de rapidez e eficiência na resposta ao atendimento de seus clientes.

Vejo claramente que esse é o primeiro passo para alavancar sua advocacia, construindo uma gestão previsível de clientes e retorno financeiro para deixar de ser refém de prazos e de decisão de terceiro.

Mesmo diante a adversidades, tomar a decisão pela adaptação é o que tem ajudado advogados e advogadas a deixar de “cambalear” e a abrir portas para novas oportunidades, expandindo sua advocacia para um patamar que talvez nunca tenham se permitido imaginar, seja em qual área for. E, pra mim, isso vale muito!

Pois, acredito que a tendência é que o ritmo de mudanças só aumente. Que os contextos sigam mudando, cada vez mais rápido. Que novas crises surjam.

Vi e participei de inúmeras situações que geraram milhares de ações. Em sua maioria, seguiam a “saga” do rito dos processos no judiciário brasileiro.

O que quero dizer é que, já no início da minha carreira no jurídico, ao conhecer de perto essa realidade, eu percebi que ajuizar ação não é sinônimo de solução, menos ainda de previsibilidade de resultados… Além de me fazer viver sempre tensa para cumprir prazos e refém da incerteza.

Por isso, eu decidi por atuar com a advocacia consensual. Para a advocacia, a pandemia é mais um alerta sobre a necessidade de mudanças de paradigmas. Além da Inteligência Artificial.

O aparente caos pode ser a oportunidade de você, advogada (o), perceber que pode deixar de ser refém de prazos e passar a ter um alto índice de conciliação nos conflitos, se adaptar sua advocacia progressivamente para a consensual.

Advogar é método e método se aprende!

Autora do artigo:

Elseana de Paula

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Advogada, especialista em gestão comportamental e presidente da Comissão de Direito Sistêmico.

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