O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que não há razão para ele ouvir as gravações da muito violenta e muito perversa morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi.
Em uma entrevista veiculada no domingo, 18, pela Fox News, Trump deixou claro que a gravação, fornecida pelo governo turco, não afetaria sua reação ao assassinato do colunista do jornal The Washington Post, crítico do regime saudita, no dia 2 de outubro.
O republicano afirmou que sabe tudo o que está na gravação sem ter que escutá-la. No sábado, ele disse que seu governo fornecerá um relatório muito completo, provavelmente na segunda ou terça-feira, que incluirá quem matou o jornalista. Não ficou claro se o documento será tornado público.
Agências de inteligência dos EUA concluíram que o príncipe saudita, Mohamed bin Salman, ordenou o assassinato de Khashoggi no consulado da Arábia Saudita na Turquia, de acordo com um funcionário americano com conhecimento no assunto. Ele não tem autorização para falar sobre o caso publicamente e pediu anonimato.
Outras pessoas com conhecimento no caso alegam que é provável que o príncipe esteja envolvido na morte do jornalista, mas que ainda há questões sobre que papel ele teve no crime.
Durante a entrevista, Trump destacou que Bin Salman negou repetidamente seu envolvimento no assassinato de Khashoggi. Alguém algum dia vai realmente saber?, questionou ele. Ao mesmo tempo, temos um aliado e quero estar próximo a um aliado que tem sido muito bom de várias formas.
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