O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira(8) que mantém sua determinação de transferir a Embaixada do Brasil de Tel Aviv, em Israel, para Jerusalém. Porém, não disse quando definirá a mudança. Segundo ele, quer evitar confrontos e choques. De acordo com o presidente, as resistências vêm, sobretudo, dos palestinos e iranianos.
Não mudei de ideia, não, disse o presidente durante entrevista à TV Jovem Pan. Não queremos confrontar ninguém.
Na viagem a Israel, encerrada na semana passada, Bolsonaro anunciou a instalação de um escritório de negócios em Jerusalém, destinado aos assuntos de ciências, tecnologia e inovação, além de comércio e economia.
VENEZUELA
Bolsonaro disse que, em caso de intervenção militar externa na Venezuela, irá consultar as áreas devidas para tomar uma decisão. Se houver uma invasão lá, o que eu vou fazer? Vou ouvir o Parlamento e o Conselho de Defesa Nacional.
Para ele, o caminho para pressionar o governo de Nicolás Maduro é o embargo econômico. Não podemos deixar aquilo se transformar em uma nova Cuba ou Coreia do Norte.
A crise na Venezuela, segundo o presidente, envolve solução militar. Para ele, as Forças Armadas garantem a sustentabilidade de Maduro no poder, pois há cerca de 2 mil generais no país que o apoiam. Quem mantém o Maduro em pé é o Exército, disse.
Bolsonaro reiterou que os Estados Unidos estão na "vanguarda em relação às medidas que devem ser adotadas na Venezuela. Ele lembrou que, durante seu encontro com o presidente norte-americano, Donald Trump, foi dito que todas as possibilidades estão sobre a mesa.
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