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Escândalo deixa governo canadense à beira do colapso

Escândalo deixa governo canadense à beira do colapso

Premiê Justin Trudeau, ícone da centro-esquerda, é acusado de tentar influenciar processo contra empreiteira acusada de corrupção

Publicado em 8 de março de 2019 às 00:48

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Quando foi eleito primeiro-ministro do Canadá, em 2015, Justin Trudeau era um dos políticos mais festejados do mundo. Cara de galã, discurso moderno – em francês e inglês irretocáveis – e um pedigree político tradicional: ele é o filho mais velho do ex-premiê Pierre Trudeau e da ativista Margaret Sinclair. Quatro anos depois, um escândalo de corrupção ameaça encerrar prematuramente sua carreira.

Na origem da crise está a empreiteira canadense SNC-Lavalin, com 50 mil empregados, entre eles 9 mil no país, acusada de um suborno na Líbia. A ex-procuradora-geral e ministra de Justiça do Canadá, Jody Wilson-Raybould, afirma que foi pressionada pelo premiê para obter um acordo, em vez de prosseguir com as acusações formais.

Como resistiu, Jody foi rebaixada e pediu demissão. Em seguida, deixaram o governo Gerald Butts, assessor mais próximo de Trudeau, e a presidente do Conselho do Tesouro, Jane Philpott, que é muito ligada à ex-procuradora. “Infelizmente, as provas de esforços de políticos e funcionários do governo para pressionar a ex-ministra da Justiça a intervir em um caso envolvendo a SNC-Lavalin levantaram sérias preocupações em mim”, justificou Philpott.

Na origem da crise está a empreiteira canadense SNC-Lavalin, com 50 mil empregados, entre eles 9 mil no país, acusada de um suborno na Líbia. A ex-procuradora-geral e ministra de Justiça do Canadá, Jody Wilson-Raybould, afirma que foi pressionada pelo premiê para obter um acordo, em vez de prosseguir com as acusações formais.

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