O mês de novembro foi mais um que ficou marcado para os moradores da Califórnia por causa de uma cena comum na vida de muitos deles: incêndios florestais de grandes proporções. Engajados no combate às chamas, as autoridades dão nome a cada desastre do tipo com o objetivo de organizar a operação e priorizar as áreas em situação mais grave. Quase mil pessoas continuam desaparecidas e 52 mil desabrigadas nas áreas afetadas pelo fogo.
Juntos, os incêndios chamados de "Camp Fire", "Woolsey Fire" e "Hill Fire", todos com início no dia 8 de novembro, já queimaram cerca de 101 mil hectares de condados na Califórnia. Mesmo 11 dias depois, ainda preocupam as autoridades locais. O "Camp Fire", inclusive, já é o mais letal da história do estado, deixando 77 pessoas mortas até o momento.
Segundo o corpo de bombeiros da Califórnia explica em seu site, ao nomearem os incêndios os agentes ganham mais um recurso para localizar a região rapidamente e também a capacidade de identificar e hierarquizar os incidentes por nome.
A central de operações que cuida da distribuição de recursos para combater o incêndio em determinada área geralmente fica responsável por nomeá-lo. No entanto, é comum que os primeiros agentes a chegarem no local onde se originaram as chamas também participem do processo de nomeação. Os nomes são escolhidos de acordo com a rua ou região onde o incêndio teve início.
"Mendoncino complex", por exemplo, foi a alcunha dada a dois incêndios florestais que tiveram inicío no condado de Mendoncino antes de se alastrarem por cerca de 185 mil hectares de terra entre julho e setembro deste ano. Seguindo essa lógica, o "Camp Fire" ganhou o nome por ter tido início na estrada Camp Creek. A mesma lógica vale para o Woolsey Fire e o Hill Fire - eles tiveram início próximos às estradas Woolsey Canyon e Hill Canyon, respectivamente.
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