Um feito e tanto. O veleiro capixaba + Bravíssimo, conquistou o 26º Rolex Circuito Atlântico Sur 2020 entre os dias 12 e 18 de janeiro. A competição é uma das mais importantes do continente e foi disputada entre o mar da Argentina e Uruguai.
No sábado, dia 12, o veleiro do Espírito Santo venceu a mais importante das seis etapas, no trecho entre Buenos Aires e Punta del Este. Nas demais, o conjunto manteve a regularidade para garantir-se no lugar mais alto do pódio ao término das etapas. Além da embarcação brasileira, a competição contou com veleiros da Argentina, Uruguai, Canadá, Estados Unidos, Grã-Bretanha e Itália, além de outros barcos do Brasil.
A tripulação do + Brasvíssimo foi composta por mais oito velejadores, sendo quatro deles capixabas, um carioca, além de um atleta chileno e outros e dois argentinos.
O comandante do barco, Luciano Secchin, celebrou a conquista e exaltou o nível de competitividade encontrado.
Esperávamos ficar entre os primeiros, mas não em ganhar a competição, pois sabíamos do potencial das outras equipes, principalmente os argentinos que tem muita tradição na vela oceânica. Mas após conseguirmos ganhar a principal regata do circuito com mais de 31 horas de navegação, superação em cima de superação, vimos que tínhamos totais condições de levar o título, ressaltou.
Secchin disse ainda que em 2019 os velejadores capixabas participaram da competição, porém em um barco alugado. Desta vez, contudo, com a embarcação com que treinam a história teve um final feliz.
Ano passado competimos em um barco alugado e ficamos em sétimo. Para este ano, a meta era trazer o + Bravíssimo para Buenos Aires e ir atrás de um melhor resultado. Estávamos com um material humano excelente, o barco em ótimas condições, conseguimos manter uma constância nas outras cinco regatas e o título veio. É um orgulho muito grande para nós capixabas, completou o comandante do barco.
Para conseguirem participar da competição, desde o começo de dezembro o veleiro navegou pelas águas brasileiras, saindo de Santos, até chegar em Buenos Aires, Argentina.
Como não conseguimos mandar o veleiro por navio, nem por caminhão devido à burocracia, decidimos que ele iria navegando. O velejador capixaba Bruno Martinelli foi quem levou o barco até Buenos Aires, em um trajeto de oito dias, disse Secchin.
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