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MP apreende veículos de luxo na casa de Ronaldinho em Porto Alegre

MP apreende veículos de luxo na casa de Ronaldinho em Porto Alegre

Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) determinou a apreensão dos passaportes de Ronaldinho Gaúcho e do irmão dele Assis devido ao não pagamento da dívida por dano ambiental em Porto Alegre

Publicado em 21 de novembro de 2018 às 18:26

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Ronaldinho Gaúcho e o irmão Assis. ( Reprodução / Instagram)

O Ministério Público do Rio Grande do Sul cumpriu mandado de busca e apreensão de bens na manhã desta quarta-feira (21) em uma das residências do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, no bairro Cavalhada, na zona Sul de Porto Alegre. No imóvel, foram recolhidos três veículos e mais uma obra de arte. As duas BMW e o Mercedez-Benz estão avaliadas, preliminarmente, em R$ 200 mil. O quadro pode valer até US$ 20 mil (R$ 75 Mil). A identidade do artista ainda não foi revelada. A ação foi coordenada pela Promotoria de Meio Ambiente de Porto Alegre.

"Nós fomos cumprir um mandado de busca e apreensão de veículos e objetos de luxo, que foi autorizado pelo juiz da 1ª Vara Cível da Restinga, tendo em vista uma dívida bastante vultosa do senhor Roberto de Assis Moreira e do Instituto Ronaldinho Gaúcho", ressalta a promotora Ana Marchesan.

A ofensiva teve como objetivo reaver valores da família Assis Moreira, uma vez que Ronaldinho, Assis o irmão dele e a empresa Reno Construções e Incorporações foram condenados por crime ambiental pela construção ilegal de um trapiche, com plataforma de pesca e atracadouro na Orla do Guaíba, considerada área de preservação ambiental. A sentença transitou em julgado em fevereiro de 2015. Como os réus não foram localizados, eles foram intimados por edital em 2017. O valor das multas e da indenização chega a R$ 8,5 milhões.

No início do mês, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) determinou a apreensão dos passaportes de Ronaldinho Gaúcho e do irmão dele Assis devido ao não pagamento da dívida por dano ambiental em Porto Alegre. A decisão atende a um pedido do Ministério Público. Segundo sentença do desembargador Newton Fabrício, os réus foram omissos durante o processo e sempre se recusaram a receber intimações.

Na ocasião, o magistrado ainda cita que só foi possível intimar os irmãos quando um oficial de justiça foi até a Assembleia Legislativa durante depoimento de Roberto Assis na CPI do Instituto Ronaldinho. "Apesar de fotografados rotineiramente, em diferentes lugares do mundo, corroborando o trânsito internacional intenso mediante a juntada de Certidões de Movimentos Migratórios, os recorrentes, curiosamente, em seu país de origem, possuem paradeiro incerto e/ou não sabido", afirmou o desembargador na decisão.

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A reportagem segue tentando contato com os advogados da família Assis Moreira.

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