A Olimpíada do Rio, em 2016, foi a última de Pâmella Oliveira. Dois anos depois dos jogos disputados no Brasil, o cenário mudou, os patrocínios sumiram e a triatleta capixaba decidiu que não vai participar do ciclo olímpico para Tóquio-2020.
Perto de completar 31 anos, em outubro, o foco da capixaba agora são as provas de longa distância. Pâmella tem se dedicado as provas de Ironman 70.3, também conhecido como Meio Ironman, e disputa em setembro o Mundial da categoria, na África do Sul.
Nas provas de Meio Ironman, Pâmella percorre 1.9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21 km de corrida. Na bicicleta e na corrida, a capixaba percorre mais que o dobro da distância percorrida nas provas de triatlo olímpico. Mas ela garante que tem se adaptado bem as mudanças.
"Minhas características como atleta facilitaram a adaptação às provas longas. Sempre foi difícil para mim o Sprint, em que as distâncias são metade do olímpico. O triatlo olímpico já era um pouco difícil. No longo, mesmo com pouco tempo as coisas estão indo muito bem. Vou para o Mundial agora, dia 1 de setembro. Estou curtindo e me adaptando bem", avalia a capixaba.
UM ANO DE IRONMAN
Morando em Santa Catarina, Pâmella treina na equipe CPH e já iniciou a disputa nas provas de Ironman há cerca de um ano. A primeira vitória na modalidade foi em setembro de 2017, quando conquistou o primeiro lugar no pódio no Challenge Sunset 2017, prova que começou no Paraguai e terminou no Brasil.
A conquista mais recente foi no mês passado, quando a capixaba conseguiu a 3ª colocação no Ironman 70.3 Santa Rosa, na Califórnia, Estados Unidos.
DUAS OLIMPÍADAS NO CURRÍCULO
Pâmella Oliveira foi a única representante do Brasil nas Olimpíadas de Londres-2012 e Rio -2016. Na primeira experiência olímpica, a capixaba sofreu uma queda durante o ciclismo e terminou na 30° colocação. Nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, o resultado foi ainda pior e Pâmella terminou na 40º posição.
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