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Fim de temporada: confira o sobe e desce do esporte capixaba em 2018

Fim de temporada: confira o sobe e desce do esporte capixaba em 2018

O saldo foi positivo para atletismo, basquete e handebol, enquanto futebol e vôlei de praia decepcionaram

Publicado em 23 de novembro de 2018 às 23:05

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O sobe e desce do esporte capixaba em 2018. (Reprodução)

A temporada esportiva está bem perto do fim e já é hora de fazer o balanço: quem brilhou e quem deixou a desejar no esporte capixaba? O saldo foi bastante positivo para atletismo, basquete e handebol. O futebol americano se manteve em bom nível, enquanto futebol e vôlei de praia decepcionaram.

No atletismo, o Espírito Santo tem um representante que está voando. Paulo André Camilo é um dos maiores nomes do atletismo da atualidade. O veloz capixaba de apenas 20 anos teve conquista atrás de conquistas em 2018. O atleta é promessa para a Olimpíada de 2020 e alcançou a incrível marca de 10s02 nos 100m rasos. A nível de comparação, ele terminou 2017 com 10s18. A meta é bater a marca dos 10s00 o quanto antes.

O basquete do Espírito Santo esteve muito bem representado. O pivô Anderson Varejão voltou ao Brasil após 13 temporadas na NBA. Desde fevereiro, o capixaba veste a camisa do Flamengo. Já pelo Paulistano, o ala-armador Eddy conquistou o primeiro título da história do clube no NBB ( 2017/2018).

E não são só os jogadores mais experientes que vêm se destacando. O ala Didi, de apenas 19 anos e criado em Cachoeiro de Itapemirim, é considerado uma das maiores revelações do ano no basquete brasileiro. O jogador defende o Franca, atual líder do NBB e que também está na decisão da Liga Sul-Americana.

Didi e Varejão, inclusive, foram convocados esta semana para a seleção brasileira de basquete, que enfrenta a República Dominicana, no dia 30, e o Canadá, no dia 3 de dezembro, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. 

Em Evolução

O Joffre Fraga foi o nome do Espírito Santo na Liga Nacional de Handebol - não havia um time capixaba na disputa desde 2014. Comandada pela técnica Kátia Amanajás e com uma base jovem, a equipe perdeu todos os jogos. A treinadora, porém, enxerga com bons olhos esta temporada.

“Nos dois últimos anos preparamos uma equipe muito jovem com a finalidade de voltar à Liga Nacional. É uma competição necessária, um parâmetro de crescimento técnico e visibilidade. Tivemos contratempos, e nossos resultados não foram bons. Perdemos os jogos, essa foi a parte dura da lição, mas crescemos e deu orgulho de ver a molecada se virando para resolver os problemas. Esperamos fortalecer esse trabalho."

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O resultado a curto prazo não foi possível, mas ganhamos uma equipe de muito futuro. Queremos melhorar no ano que vem

Kátia Amanajás - Técnica do Joffre Fraga
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O velocista Paulo André Camilo. (Ricardo Bufolin/Divulgação)

Tritões mantém a tradição; e futebol deixa a desejar

Mais uma vez o Tritões competiu na elite do futebol americano e não deixou a desejar. Pela Brasil Futebol Americano (BFA), o time canela-verde chegou à final da Conferência Sudeste e foi derrotado pelo Atlético-MG. Foram sete jogos e duas derrotas.

“Foi um ano de dificuldade. Fomos eliminados na final de Conferência, como em 2017, mas saímos muito mais juntos, como um time. Temos mais consciência do sentido tridente, da união, do preto no nosso uniforme. Em 2019 estaremos mais próximos do bi”, disse o presidente Raony Ramos.

Já no futebol que é mais famoso no Brasil, o Estado teve altos e baixos. A começar pela desastrosa Série D do Campeonato Brasileiro. O Espírito Santo FC encerrou a participação na primeira fase com 2 pontos – quatro derrotas e dois empates. Já o Atlético Itapemirim ficou com 3 pontos – três derrotas e três empates. Ambos ficaram na lanterna de seus grupos. O mesmo Galo chegou à final da Copa Verde.

Já nas competições estaduais, os times da Grande Vitória prevaleceram. O Serra levantou a taça do Capixabão e vai representar o ES na Série D e na Copa do Brasil. Já o Vitória foi o campeão da Copa ES e ficou com as vagas para a Série D e Copa Verde 2019. A Copa ES, porém, teve uma média de 245 torcedores por jogo. O número é o segundo pior dos últimos seis anos.

No vôlei de praia, Alison e André Stein se juntaram em maio, mas ainda não renderam o esperado pelo potencial que têm. 

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