Um ditado popular afirma que antes de morrer a pessoa deve plantar uma árvore. Imagine então plantar 10 mil árvores em apenas sete anos de vida. É isso que faz o projeto Plantar é viver. Realizado anualmente, pela TV Gazeta Noroeste, o evento promove um mutirão para reflorestamento de áreas de Colatina e já alcançou esse expressivo número, deixando um legado para a história do município. Apesar disso, o projeto segue firme com seu propósito, se comprometendo a manter firme o seu propósito mesmo em um ano de dificuldades.
Mais do que isso, não basta plantar, todas mudas são cuidadas e acompanhadas de perto por alguns anos. É tradição no calendário de Colatina comemorar o Dia da Árvore com as ações do projeto.
Além do plantio de árvores, tradicionalmente o projeto também promove jogos, brincadeiras e até pinturas de rosto para os baixinhos que colaboram para semear o futuro. Mas em 2020, em função da pandemia do novo coronavírus, o Plantar é Viver vai acontecer de forma diferente, sem aglomeração, mas mantendo o seu compromisso e a sua essência de buscar uma cidade melhor e mais verde para todos.
Para celebrar a data e cuidar do meio ambiente sem deixar os cuidados com a saúde de lado, neste sábado (26) será realizado plantio de 200 mudas de árvores à beira do Rio Baunilha, em Colatina.
Esse ano, o grande público que sempre abrilhantou as edições do projeto não vai poder acompanhar presencialmente o plantio das mudas. Serão pouquíssimas pessoas participando da ação, com distanciamento social e todos os protocolos de saúde e segurança para evitar o contágio do coronavírus.
Mas o projeto não vai ficar só no reflorestamento. O Plantar é Viver vai disponibilizar conteúdos informativos sobre como cuidar do meio ambiente com a participação de especialistas da área. Além disso, uma live também vai acompanhar as ações de plantio.
Realizado desde 2013, com atuação em diversas áreas de Colatina, o Plantar é Viver também já criou raízes no coração e na memória dos colatinenses que tiveram a oportunidade de participar de alguma edição.
IMPORTÂNCIA DE DEBATER E REFLORESTAR
Neste momento, em que as queimadas no Pantanal dominam o debate nacional, iniciativas como o Plantar é Viver, se tornam ainda mais importantes.
Para se ter uma ideia, antes do fim do mês de setembro, o Pantanal já registra o número mensal mais alto de focos de incêndio desde o início da série histórica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 1998: foram 6.048 pontos de queimadas registrados no bioma desde o dia 1º de setembro até quarta-feira (23), o dado mais recente. O recorde mensal anterior era de agosto de 2005, quando houve 5.993 focos de incêndio no bioma.
Em comparação a 2019, quando setembro teve 2.887 focos detectados em 30 dias, o mesmo mês de 2020 já apresenta uma alta de 109%. O número de focos neste mês está 211% acima da média histórica do Inpe para setembro, que é de 1.944 pontos de incêndio.
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