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Das trevas à luz

Das trevas à luz

O artigo é de autoria do pastor Carlos Nejar, integrante do grupo “Cie?ncia e Fe?” da Igreja Crista? Maranata e membro da Academia Brasileira de Letras e de Filosofia

Publicado em 20 de julho de 2020 às 16:03

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Nesse momento e? que na?o podemos abandonar a rocha de Deus
Nesse momento e? que na?o podemos abandonar a rocha de Deus. (Freepik)

Diz o Livro de Isai?as, 50:10: "Aquele que anda em trevas, sem nenhuma luz, confie no nome do Senhor e se firme no seu Deus”. E? o instante do mundo nesta Covid-19. E o que mais nos do?i e? a falta de convi?vio humano, com isolamento, ause?ncia de liberdade, perigo constante, sobretudo aos idosos. E parece que o tempo nos ultrapassa e sentimos o medo ou a finitude.

Sim, nesse momento e? que na?o podemos abandonar a rocha de nosso Deus, mesmo na mais terrificante escurida?o, mesmo que nada vejamos e nos digam que na?o ha? esperanc?a para o homem, ja? que a cie?ncia se cala e apenas espera, investiga, espera e aconselha: fiquem em casa! Ou usem ma?scaras. O vi?rus e? contagioso e veloz, a cie?ncia e? lenta na sua vacina.

Fecharam igrejas, universidades, escolas, livrarias, teatros, restaurantes. Mas o homem espreita e na?o encontra soluc?a?o. So? em Deus se navega, mesmo sem remos. Ele na?o nos envergonha, nem nos confunde. E nos sustenta. E Deus falou com Moise?s numa nuvem escura, para que o povo O escutasse e na?o O visse. Porque, leitores, nesta nuvem escura se esconde Deus, “porque as pro?prias trevas na?o lhe sera?o escuras” (Salmo: 139:12). E na fe? nos leva a ver ale?m do ve?u das circunsta?ncias, ale?m do muro, ale?m do horizonte, com novos olhos, que enxergam o que na?o vi?amos antes. Com “o sile?ncio do ce?u por meia-hora” (Apoc. 8: 1). Ou sile?ncio de uma luz sem tempo. Na pacie?ncia. E Deus, por amor de no?s, pode descer da nuvem.

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E vivemos , leitores, como se estive?ssemos, agora, dentro de um sonho, nada nos surpreende, nesta estranheza branca das paredes, isolados de nossos templos, ha?bitos, desejos, passeios, festas, amigos. Sem jamais se arrepender de crer. E ao despertar, pode haver passado a tribulac?a?o, conscientes de que o temor, ou as trevas ja? na?o nos saciam. E a sede e a fome, ao acordar, e? de Eternidade na palavra. Quando levantaremos nossas cabec?as numa luz que avanc?a.

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