O colorido e os detalhes dos tapetes de Corpus Christi, de Castelo, na região Sul do Espírito Santo, chamam a atenção de milhares de pessoas. A festa tradicional do calendário católico é realizada 60 dias depois da Páscoa. E, além dos quadros e passadeiras, muitos fiéis vão para a cidade acompanhar as missas na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha. No entanto, neste ano, a Covid-19 trouxe mudanças radicais na programação.
No dia do evento, cerca de 80 mil turistas passavam na cidade. E para dar conta de receber tanta gente a igreja celebrava cinco missas, sendo a última a mais esperada: a missa campal. Assim que termina, os párocos e os fiéis saem em procissão sobre os tapetes junto com o Santíssimo. Como a orientação dos órgãos de saúde é evitar aglomeração este ano tudo ficará diferente e não haverá tapetes.
Este é o segundo ano do Frei Antônio Rabanal à frente do Corpus Christi. Quando ele chegou a Castelo, no início de 2019, não sabia da proporção do evento e se encantou pelo trabalho dos fiéis. É tudo muito bonito, o que mais gostei é o envolvimento da comunidade em todo o processo, observa o frade.
Ele acredita que devido a toda situação da Covid-19, as pessoas se voltem mais para o lado religioso do evento. Estou feliz. Eu acho que este ano pode ser uma oportunidade maravilhosa para valorizar. Perdemos o aspecto artístico e turístico, mas poderemos ganhar a valorização espiritual do Corpus Christi, ressalta Frei Antônio.
A tradicional missa, que encerra a celebração de Corpus Christi, será mais uma vez transmitida para os telespectadores da TV Gazeta em 28 municípios do Sul capixaba. A missa começa às 17 horas e será presidida pelo Frei Antônio Rabanal. Após a celebração, a tradicional procissão pelas ruas da cidade, que era feita a pé, será feita em forma de carreata para evitar aglomerações.
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