Um ajudante de pedreiro de 42 anos se entregou para a Polícia Militar na madrugada desta quarta-feira (24) em Jerônimo Monteiro, na Região do Caparaó. Ele confessou que matou a companheira no último fim de semana, pois estaria sendo traído. Como não havia mandado de prisão em aberto contra ele e está em período eleitoral, o homem foi liberado.
De acordo com informações da Polícia Militar, o suspeito se apresentou no Destacamento da Polícia Militar e levou a faca usada no crime. Ele foi encaminhado para a delegacia de plantão de Alegre, onde contou que estava sendo traído, segundo o delegado Ricarte Teixeira.
O delegado afirmou ainda que o homicídio ocorreu quando eles retornavam para casa. O suspeito contou que os dois foram andando e que o telefone dela tocou. Ele teria ouvido a voz de um homem que perguntou 'cadê o corno?'. Depois ele disse que só se recorda de ter dado uma facada no peito dela e ter ido para a casa de sua mãe.
A faca foi apreendida e o suspeito foi liberado. As investigações seguem na delegacia de Jerônimo Monteiro. O delegado vai encaminhar o pedido de prisão do ajudante de pedreiro para a Justiça.
PRISÃO DURANTE PERÍODO ELEITORAL
O artigo 236 do Código Eleitoral prevê que apenas prisões em flagrante podem ser feitas cinco dias antes e até 48 horas depois do encerramento da eleição. Além do flagrante, o eleitor só pode ser detido em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto.
O CRIME
Edna Vieira da Silva, de 34 anos, foi assassinada pelo companheiro no último sábado (20), no bairro Santo Antônio, em Jerônimo Monteiro, na Região do Caparaó. Ela foi atingida pelas costas por golpes de faca. O suspeito conseguiu fugir .
Edna chegou a ser socorrida para o hospital. Antes de morrer, ela contou para a equipe médica que o autor da agressão era seu marido. No dia do crime, a polícia fez buscas na casa do suspeito e na região e não conseguiu localizá-lo. Inicialmente, a polícia informou que o homem era ex-marido de Edna. Mas o ajudante de pedreiro, ao confessar o crime, afirmou que ainda era companheiro dela antes do crime.
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