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DNA confirma que desaparecido pode ter sido assassinado no Caparaó

DNA confirma que desaparecido pode ter sido assassinado no Caparaó

Bruno Rodrigues está desparecido desde o dia seis de setembro deste ano. Tios da vítima são suspeitos de envolvimento no crime. Motivo seria a disputa de terras

Publicado em 1 de novembro de 2018 às 15:41

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Bruno saiu de casa 12h do dia seis de setembro. (Reprodução)

Três pessoas suspeitas de estar envolvidas no desaparecimento do trabalhador rural Bruno Rodrigues, de 32 anos, foram presas nesta quarta-feira (31), em Alegre na região do Caparaó. Após um exame de DNA realizado em um material genético encontrado próximo da casa de um dos suspeitos, a polícia acredita que ele tenha sido assassinado. Um tio da vítima está foragido.

Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu que, próximo à casa de um dos suspeitos, tio de Bruno, havia resquícios de uma fogueira e sangue do produtor rural. O delegado Carlos Victor Silva explicou que o material foi analisado.

“O sangue da vítima foi encontrado em um lugar, que aparentava ser uma fogueira, próximo à casa de um dos suspeitos. A principal hipótese é que tenha sido morto naquele local ou que atearam fogo no local para esconder provas ou vestígios. Ainda não há confirmação se o corpo de Bruno também foi queimado”.

Os suspeitos são um casal de tios de Bruno, outro tio e um conhecido da família. Todos foram ouvidos, mas negam a participação no crime. “Eles dizem que no dia que Bruno desapareceu (seis de setembro) estiveram com ele, mas não o viram depois. Os depoimentos não batem”, finalizou.

O crime pode estar relacionado com a disputa de terra na localidade de Morro da Carneira, que acontecia entre a família, mas ninguém chegou a formalizar alguma denúncia de ameaça na Polícia. Os dois homens foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória e a mulher para o Presídio feminino, ambos em Cachoeiro de Itapemirim. As investigações continuam.

O DESAPARECIMENTO

O produtor rural Bruno Rodrigues, de 32 anos, saiu de casa por volta de 12h do dia seis de setembro para cuidar de dois bezerros e desapareceu na região do Caparaó. A motocicleta dele, que também estava desaparecida, só foi encontrada cinco dias depois em uma ribanceira no meio de um matagal.

Durante entrevista na época, a esposa de Bruno, a costureira Leidiane Garcia Catten, contou que ele saiu de casa em Jerônimo Monteiro e disse que iria para o sítio da família, na localidade de Carneiro, interior de Alegre, para “tocar” dois bezerros.

ESPERANÇA

Apesar do resultado das investigações e das prisões, Leidiane ainda acredita que vai encontrar o seu esposo com vida. “Eu ainda tenho esperança, porque o sangue é muito pouco. Um sangue que não cabe na palma da mão. Ele pode ter cortado um pé, um dedo. Estou esperando para ver se eles confessam alguma coisa e falar realmente o que aconteceu”, revelou.

Denúncias que possam ajudar na investigação podem ser feitas pelo Disque – Denúncia 181 ou pelo site https://disquedenuncia181.es.gov.br, não é necessário se identificar.

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