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“Começar devagar e acreditar”, diz empresário no 1º dia de churrasquinho no ES

“Começar devagar e acreditar”, diz empresário no 1º dia de churrasquinho no ES

José de Oliveira Rodrigues perdeu a churrascaria na enchente e recomeçou o negócio reduzido nesta terça-feira (11)

Publicado em 12 de fevereiro de 2020 às 13:35

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Tradicional churrascaria de Cachoeiro recomeça o negócio, nesta terça-feira (11), depois de avaliar um prejuízo de R$ 300 mil e demitir mais de 20 funcionários. (TV Gazeta Sul)

“Levantar a cabeça, começar devagar e acreditar”. Assim que o empresário José de Oliveira Rodrigues, dono de uma tradicional churrascaria, recomeçou o negócio, nesta terça-feira (11), depois de avaliar um prejuízo de R$ 300 mil e demitir mais de 20 funcionários devido à enchente que atingiu Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, no último dia 25.

O negócio, que foi retomado de forma reduzida, se limitou ao atendimento na calçada, com um cardápio menor, mas com muita esperança de que tudo seja restabelecido. “Foram momentos angustiantes. Ver tudo que foi construindo há 25 anos indo por água abaixo... Mas vamos recuperar. Num prazo de 60 dias a casa vai estar pronta para atender novamente a todos, com mais força e muito mais bonita”, afirmou José.

Durante a reforma do estabelecimento, o atendimento será na calçada. (TV Gazeta Sul)

Dentro da churrascaria, a água que atingiu dois metros de altura, causou vários danos. Durante a reforma do estabelecimento, o atendimento na calçada será com mesas e cadeiras. A venda de espetinho será com algumas guarnições e pequenas porções que não demandam grande mão de obra.

Quem compareceu, comemorou a volta do atendimento e garante que continuará prestigiando o comércio local. “Eu sinto feliz de estar aqui participando da reabertura e pretendo está aqui mais vezes”, disse Romildo de Oliveira.

Em Cachoeiro, mais de 550 comerciantes foram afetados pela enchente. Para o empresário, o melhor caminho é continuar acreditando e trabalhar pela cidade. “Vamos trabalhar para reconstruir a cidade. Levantar a cabeça, começar devagar e acreditar. É aqui que nós vivemos, é uma cidade de pessoas boas e Cachoeiro precisa do comércio local", afirmou. 

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