Manifestantes pró-Bolsonaro e contrários ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes reuniram-se, neste domingo (08), na Praia da Costa, em Vila Velha, na Praça do Papa e em frente ao Tribunal de Justiça, em Vitória. Uma das bandeiras do protesto foi a prisão após condenação em segunda instância.
Mas entre os participantes havia até quem defendesse a volta da ditadura militar. Em Vila Velha, Integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL), que ascendeu em manifestações contra a então presidente Dilma Rousseff (PT), mas que tem sido crítico a algumas ações do atual governo, foram hostilizados por parte dos demais manifestantes. Já em Vitória, o ato contou com a participação de membros do MBL e também do Vem Pra Rua.
Os organizadores da manifestação, até então restrita às imediações do posto Moby Dick, na Praia da Costa, pretendiam atravessar a Terceira Ponte a pé em direção a Vitória. Mas como o número de pessoas era reduzido, decidiram seguir pela ponte de carro até a Praça do Papa, na Capital. Antes, um grupo passou pelo Tribunal de Justiça. De acordo com um dos organizadores, o protesto reuniu 500 pessoas. A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) informou que eram cerca de 250.
Na Praça do Papa, cerca de 500 pessoas compareceram, de acordo com os organizadores participaram do ato. Eram 300, segundo a Sesp. Além de pedir a prisão em segunda instância e o impeachment de Gilmar Mendes, os manifestantes criticaram deputados federais que votaram contra projetos enviados pelo Executivo.
"É um ato apartidário e defendemos o presidente Bolsonaro. Queremos que o novo partido que ele está criando não seja comandado por políticos experientes. O Aliança tem que ficar com as pessoas que fazem e fizeram as manifestações de rua", disse Alberto Campos, um dos líderes do grupo que estava na Praça do Papa.
O encontro acabou por volta das 17h30, com os manifestantes cantando o hino nacional.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta