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Tribunal da Lava Jato diz que não curtiu general

Tribunal da Lava Jato diz que não curtiu general

Após críticas a aparente endosso ao alerta do comandante do Exército, Villas Bôas, perfil oficial do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, em Porto Alegre, alega que 'não se manifestou por meio de curtida em nenhum tuíte nos dias 2 e 3 de abril' e que investigará o fato; ação de hackers não está descartada

Publicado em 4 de abril de 2018 às 15:13

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Perfil do Tribunal Regional Federal da 4ª Região no Twitter. (Reprodução/Twitter)

Os administradores do perfil oficial do Twitter do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, o Tribunal da Lava Jato – responsável pelos processos da operação em 2.ª instância -, em Porto Alegre, estão às voltas com um episódio insólito. A Corte busca explicação para o fato de a sua página na internet ter ‘curtido’ na madrugada desta quarta-feira, 4, mensagens do general-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas.

“Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?”, escreveu o militar, em sua conta no Twitter, na noite de terça, 3, sem citar nomes. Já na madrugada, as mensagens de Villas Bôas apareceram entre os tuítes curtidos pela página do Tribunal.

Após sofrer críticas nas redes de diversos seguidores sobre o aparente endosso ao pronunciamento do general, o perfil do TRF-4 publicou uma errata. “O TRF4 informa que não se manifestou por meio de curtida em nenhum tuíte nos dias 02 e 03 de abril. Estamos verificando o que ocorreu na página do twitter, tendo em vista que foram identificadas curtidas não realizadas pelos gestores do @TRF4_oficial.”

O TRF-4 informou que está verificando o que aconteceu. A ação de hackers não está descartada.

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A Corte destaca que como órgão público ‘não curte nada’ e que procura fazer da sua página um informativo oficial sobre as atividades e julgamentos, sem emissão de comentários de natureza política. O Tribunal informou que a curtida não é uma postura institucional, não é seu entendimento.

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