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Transparência: ES discorda de avaliação da CGU e vai recorrer de nota

Transparência: ES discorda de avaliação da CGU e vai recorrer de nota

A CGU permite que os gestores que discordarem da avaliação divulgada hoje enviem considerações até o próximo dia 28.

Publicado em 13 de dezembro de 2018 às 00:43

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O secretário estadual de Controle e Transparência, Marcos Pugnal, afirmou que o Estado vai recorrer da avaliação dos seus mecanismos de transparência feita pela Controladoria-Geral da União e divulgada nesta quarta-feira (12). Pugnal afirmou que a gestão é referência na área e que o levantamento não considerou serviços que estão presentes no Portal da Transparência.

A pesquisa "Escala Brasil Transparente - Avaliação 360°", da CGU, permite que, até o dia 28 de dezembro, os gestores insatisfeitos com a nota apresentem as alegações.

Com nota de 7,93, o Espírito Santo ficou na 14ª posição. A maior nota foi a de Pernambuco, 9,4. A menor, entre os Estados, a do Amapá: 5,99. A média dos governos estaduais ficou em 7,94, portanto ligeiramente acima da pontuação capixaba.

"Na nossa avaliação, alguns dos quesitos indicados pela CGU nós atendemos. Então vamos fazer um recurso. Temos uma ferramenta premiada nos últimos dois anos. Nosso site é referência. Disponibilizamos para outros Estados. Quem fez a avaliação talvez não olhou da maneira que deveria olhar. Com certeza nossa nota vai melhorar. Entendemos (a nota) como incoerência. Estamos muito à vontade", afirmou Pugnal.

Secretário de Controle e Transparência, Marcos Pugnal, admitiu que as fake news são um problema para as eleições deste ano. (Fred Loureiro/ Secom)

Entre as discordâncias está, por exemplo, o entendimento sobre haver ou não indicação de endereço físico para formalização de pedidos de informação por meio da Lei de Acesso à Informação. A CGU não encontrou. No site, destaca o secretário, há a informação de que cada pasta, aptas a receberem as solicitações, tem horário e endereço em seus respectivos sites.

"Páginas como acessoainformacao.es.gov.br só têm no Espírito Santo. A Prodest customizou o sistema da ouvidoria do governo federal para disponibilizarmos à nossa população. Lançamos produtos novos. Entendemos que a nota não é compatível com o que o Estado oferece hoje, em termos de transparência pública", afirmou o secretário.

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