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Preso pelo assassinato de ex-governador denunciou Camata em 2009

Preso pelo assassinato de ex-governador denunciou Camata em 2009

A jornal, Marcos Andrade citou esquema de mesadas de empreiteiras e recibo falsos de campanha. Acabou condenado a pagar indenização ao ex-governador

Publicado em 26 de dezembro de 2018 às 23:31

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Marcos Venicio Moreira Andrade, ex-assessor de Camata, autor do disparo que matou ex-governador. ( Divulgação | Polícia Civil)

O ex-assessor de Gerson Camata (MDB) Marcos Venício Moreira Andrade, 66 anos, apontado pela polícia como o responsável pelo assassinato do emedebista, trabalhou com o político por cerca de 19 anos. A relação de confiança foi rompida de maneira conflituosa. Há dez anos, em 2009, Marcos denunciou um suposto caixa 2 de Camata ao jornal "O Globo".

Na época com 56 anos, Marcos relatou ao "Globo" mesadas de empreiteiras, recibos falsos de contas eleitorais e obrigação imposta a funcionários para que pagassem, com salários do Senado, despesas do então senador. As informações foram republicadas pelo Gazeta Online.

Camata sempre declarou que as acusações não eram verdadeiras. Também dizia que o ex-funcionário sofria de problemas psicológicos que comprometiam as alegações. As acusações de Marcos foram consideradas sem substância pela Justiça, que acabou o condenando a pagar indenização a Camata.

O vínculo de ambos começou ainda em 1986. A Marcos Andrade também cabia a administração financeira das campanhas eleitorais do ex-aliado. Ele disse ao "O Globo" que participou de três campanhas dele ao Senado (1986, 1994 e 2002) e outras quatro de sua mulher, Rita Camata, que foi deputada federal.

As denúncias foram publicadas pelo jornal "O Globo" no dia 19 de abril de 2009. No dia 30 do mesmo mês, Camata entrou na Justiça contra Marcos Andrade alegando crimes de injúria ou difamação. O processo segue ativo na Justiça estadual. Um processo também foi aberto na Justiça do Distrito Federal.

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Segundo o secretário estadual de Segurança Pública, Nylton Rodrigues, Marcos Andrade confessou o crime de assassinato ao dizer que um processo movido por Camata contra ele resultou em bloqueio de cerca de R$ 60 mil de indenização.

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