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No ES, mais pobres preferem Lula, e mais ricos, Bolsonaro

No ES, mais pobres preferem Lula, e mais ricos, Bolsonaro

Presidenciáveis estão em lados opostos também quando se trata de classe social

Publicado em 16 de abril de 2018 às 18:19

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O ex-presidente Lula e o deputado Jair Bolsonaro. (Arquivo)

Principais oponentes em 2018, Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) não só representam lados opostos do cenário político brasileiro, como também conquistam a maior parte de sua popularidade em dois extremos da sociedade. Conforme evidenciam as análises do Instituto Futura, enquanto o ex-presidente angaria mais votos entre os mais pobres, o militar da reserva é a primeira escolha entre os mais ricos.

Lula obtém 36,7% dos votos entre os entrevistados das classes D/E, mas entra em desvantagem à medida que a renda aumenta. É justamente nas classes A/B que Bolsonaro mais se destaca, conquistando o voto de 28,4% dos eleitores, contra 16,8% que optam por Lula. Na Classe C, Bolsonaro também sai na frente, recebendo 26,7% das intenções de voto, ao passo em que Lula tem 23,6%.

Escolaridade

Entre o eleitorado que estudou até o ensino fundamental, Bolsonaro é a escolha de 11,1% das pessoas. Já Lula detém 38,3% da preferência. Mas quando se chega ao ensino superior a situação se inverte: Bolsonaro conquista 28,9% dos votos desses eleitores, enquanto Lula fica com 12,7%. É no nível médio que a disputa se acirra entre os presidenciáveis, já que Lula possui 27,8% dos votos e Bolsonaro, 24,3%.

Embora Lula largue com vantagem em quase todas as faixas etárias, sua maior aceitação está entre os eleitores de 25 a 34 anos (com 32,4% das intenções de voto) e de 45 a 59 anos (com 32,2%). Já Bolsonaro sai na frente na faixa dos 35 aos 44 anos, na qual obteve 26,5% dos votos. Sua maior fragilidade são os eleitores de 60 anos ou mais e dos 45 aos 59 anos, entre os quais a vantagem de Lula é de mais de 15 pontos percentuais.

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Lula também seria o mais bem votado entre todas as religiões, mas sua maior vantagem está entre os que não têm religião: 34,9% pretendem votar no ex-presidente, contra 15,7% que acenam para Bolsonaro.

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