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Gilmar Mendes solta mais um investigado preso por Bretas

Gilmar Mendes solta mais um investigado preso por Bretas

Em menos de um mês, ministro libertou 20 pessoas detidas na Lava-Jato do Rio

Publicado em 5 de junho de 2018 às 23:06

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A prisão foi determinada pelo juiz da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, alvo de constantes críticas do ministro. (Antonio Cruz/Agência Brasil)

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (5) a libertação do engenheiro Antônio Albernaz Cordeiro, preso há um mês na Operação Câmbio, Desligo, derivada da Lava-Jato. A prisão foi determinada pelo juiz da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, alvo de constantes críticas do ministro.

Desde o dia 15 de maio, o ministro já soltou 20 pessoas presas por determinação do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, responsável pela Lava-Jato, incluindo Milton Lyra, apontado como operador do PMDB, e Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio-RJ.

Gilmar Mendes determinou que o investigado seja proibido de manter contato com os outros investigados. Ele também não poderá deixar o país e deverá entregar o passaporte para a justiça em 48 horas.

Para pedir a liberdade do investigado, a defesa alegou que ele tem mais de 60 anos e tem estado frágil de saúde. Ao conceder o habeas corpus, o ministro afirmou que “os crimes foram praticados sem violência ou grave ameaça”. Ele também argumentou que “os fatos são consideravelmente distantes no tempo da decretação da prisão. Teriam acontecido em 2011-2014”.

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A operação investiga doleiros e clientes por lavagem de dinheiro e remessa ilegal de recursos para o exterior. O esquema teria ligação com os desvios nos cofres públicos ocorridos durante a gestão Sérgio Cabral no governo do Rio. Albernaz foi apontado por delatores por ter realizado transferências de dólares para o exterior para uma conta específica. Em troca, recebia dinheiro em reais, que era destinado à Odebrecht.

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