O ex-governador do Rio Anthony Garotinho entrou com um pedido na Justiça para receber escolta de quatro policiais. O politico, solto desde dezembro por conta de habeas corpus emitido pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Gilmar Mendes, argumenta que é perseguido e corre "sério risco de vida".
Essa não é a primeira vez que Garotinho faz um pedido dessa natureza, tendo, em outubro do ano passado, entrado com a mesma demanda com o estado do Rio de Janeiro. O governo não respondeu à demanda.
Na ação declatória enviada para a Justiça, Garotinho argumenta que tem sido alvo de ameaças e "implacável" perseguição por parte de um grupo que seria chefiado pelo ex-governador Sérgio Cabral, e contaria com o atual governador Luiz Fernando Pezão e os parlamentares Jorge Picciani e Paulo Mello.
Ainda de acordo com Garotinho, os ataques seriam consequência de denúncias feitas em seu blog, onde teria revelado esquemas de corrupção praticados pela gestão de Cabral.
De acordo com a ação, o blog teria sido responsável por iniciar "a derrocada do ex-governador Sérgio Cabral e de vários de seus ex-secretários e colaboradores com destino à prisão".
As denúncias teriam suscitado retaliações por parte de Cabral, que teria ameaçado Garotinho de morte através de bilhetes e declarações.
Garotinho chega a afirmar, na ação, que teria sofrido uma agressão dentro do presídio de Benfica, onde estava preso preventivamente. O agressor teria dito que o político "gosta de falar" e estaria à mando do grupo que o ameaça.
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