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Esquerda fecha bloco simbólico de oposição a Bolsonaro na Câmara

Esquerda fecha bloco simbólico de oposição a Bolsonaro na Câmara

Dirigentes das siglas ainda insistem em atrair a legenda e o PDT, que hoje estão fechados com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que concorre à reeleição

Publicado em 31 de janeiro de 2019 às 23:17

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Plenário da Câmara dos Deputados. (Marcos Oliveira/Agência Senado)

Partidos de oposição a Jair Bolsonaro (PSL) fecharam nesta quinta-feira (31) um bloco simbólico na Câmara, sem definição, porém, de candidato único para a presidência da Casa.

Depois de diversas reuniões, PT, PSOL, Rede e PSB anunciaram o acordo, sem apoio do PC do B. Dirigentes das siglas ainda insistem em atrair a legenda e o PDT, que hoje estão fechados com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que concorre à reeleição.

Apesar de ter participado do último encontro dos partidos, nesta quarta (30), integrantes do PC do B afirmam que não seria hora de marcar posição simbólica, mas sim de buscar espaços, com cargos em comissões, para exercer a oposição.

No entanto, parlamentares do bloco argumentam que o partido poderia ocupar os mesmos espaços compondo com as demais siglas de esquerda. O grupo hoje com 98 deputados, arrebata duas suplências, que devem ficar com PT e PSB.

Os partidos, no entanto, não definiram uma candidatura única para disputar a presidência da Casa. O PSB apoiará publicamente um candidato próprio, o deputado JHC (AL).

O PT se reúne ainda a para deliberar sobre a presidência. O líder da legenda na Câmara, Paulo Pimenta (RS), defendeu nesta quinta que o partido apoie o candidato do PSOL, Marcelo Freixo (RJ).

Reservadamente, parlamentares admitem, no entanto, que parte dos votos da bancada petista devem terminar em Maia, uma vez que o voto é secreto.

A decisão de não apoiar candidato único tem como objetivo tentar formar um bloco pragmático, que possa angariar espaços na Casa. Alinhado com Maia, o PC do B, por exemplo, não abriria mão do apoio ao presidente da Casa.

O bloco vem como última alternativa para parte dos partidos que o compõem. Dividido, o PSB deliberou até esta quinta se voltaria a fazer parte do bloco de Maia, para onde foram seus principais aliados.

O PT também articulou para compor com o atual presidente da Casa, mesmo depois de o PSL de Jair Bolsonaro declarar apoio a ele, mas terminou ficando de fora do blocão que tomará todos os espaços titulares da Mesa Diretora.

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Os partidos tentaram ainda fechar uma aliança com siglas do centrão, como PP, PTB e MDB antes de se voltarem de fato para o bloco puro das esquerdas.

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