Os representantes dos magistrados e dos servidores do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) consideram "justa" a decisão da maioria do Senado de reajustar os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal em 16%,38%, o que gera um efeito cascata em todo o funcionalismo público. A medida altera o salário de 33,7 mil para 39,2 mil.
Segundo as categorias, não se trata de um aumento, mas sim de uma recomposição salarial em função das perdas inflacionárias.
O presidente da Associação de Magistrados do Estado (Amages), Daniel Peçanha, explica que as recomposições não ocorrem desde 2013 e que a categoria já acumula perdas inflacionárias de mais de 40%. "Quando a gente aderiu ao subsídio, abrimos mão de outros direitos que tínhamos. Existe uma promessa constitucional de recomposição anual pelas perdas da inflação".
Já o presidente da Associação Espírito Santense do Ministério Público, Adelcion Caliman, esteve em Brasília para acompanhar a votação. "Esse era um pleito de 2016 e a recomposição não é retroativa. Foi uma decisão justa, todas as outras categorias foram beneficiados com a recomposição", disse. O MPES e o Tribunal de Justiça não se manifestaram.
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