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Mulher que se passava por psicóloga é presa na Serra

Mulher que se passava por psicóloga é presa na Serra

Karolline foi autuada por estelionato tentado, falsidade ideológica e exercício ilegal de profissão e foi encaminhada para o presídio

Publicado em 17 de abril de 2019 às 23:17

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Karolline Souza Ribeiro, de 26 anos, foi presa na Serra. (Divulgação | Polícia Civil)

Uma jovem de 26 anos é acusada de se passar por psicóloga nas redes sociais. Karolline Souza Ribeiro foi presa, em flagrante, em uma sala alugada onde prestava atendimento, na Serra.

De acordo com a titular da Defa, delegada Rhaiana Bremenkamp, o Conselho Regional de Psicologia fez uma denúncia na unidade, narrando que a suspeita estava se passando por psicóloga e atendendo pacientes. Segundo a delegada, ela fazia anúncios nas redes sociais e dizia ser psicóloga de um órgão público. Pelas investigações, os principais pacientes da suspeita eram crianças.

“Verificamos que a denúncia era procedente e confirmamos que ela não era psicóloga. Fomos até o local e foi presa em flagrante quando estava atendendo uma senhora, uma pedagoga, para contratá-la”, disse a delegada.

Na unidade, inicialmente a suspeita disse que era psicóloga, mas durante o depoimento confirmou que não tinha registro profissional.

Karolline foi autuada por estelionato tentado, falsidade ideológica e exercício ilegal de profissão e depois de passar pela Audiência de Custódia, ela foi encaminhada para o Centro Prisional Feminino de Cariacica.

CONSELHO REGIONAL

Depois de ter levado a denúncia para a Polícia Civil que deu início as investigações, o Conselho Regional de Psicologia do Espírito Santo (CRP-ES), disse que soube da prisão de Karolline, na tarde desta quarta-feira (17).

Por nota, o Conselho destacou que a profissão de psicólogo é regulamentada pela Lei Federal 4.119/62, sendo assim, apenas profissionais formados e com registro ativo no CRP-ES, podem exercer a função, e esclareceu ainda que o registro é obtido com a apresentação de curso e diploma.

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Ainda de acordo com o Conselho, que é ilegal a divulgação enganosa do título de psicologia, além de ser ilegal também quem exerce a função sem o registro ativo no conselho mesmo sendo graduado.

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