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Líder de quadrilha que assaltava Correios no ES é preso na Bahia

Líder de quadrilha que assaltava Correios no ES é preso na Bahia

Somados os onze assaltos, todos no interior do Espírito Santo, foi roubado mais de meio milhão de reais

Publicado em 16 de janeiro de 2018 às 19:25

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Marisnaldo, comparsa de Rodolfo, está foragido. Denuncie pelo 181. (Divulgação | Polícia Federal)

Foi preso um assaltante de agências dos Correios no interior do Espírito Santo. Segundo a Polícia Federal, Rodolfo dos Santos Penna, 35 anos, é considerado o "principal criminoso" que ataca as agências, e ele já havia sido preso em janeiro do ano passado, mas teve liberdade condicional concedida pela Justiça Federal. O acusado voltar a cometer assaltos e foi preso novamente.

Rodolfo foi preso pela Polícia Militar da Bahia, no município de Mucuri, na véspera de Natal, usando nome falso e na posse de uma pistola calibre .380, com 16 munições, e de um veículo HB20 branco com numeração de chassi e motor adulteradas. Um dos comparsas de Rodoldo, identificado pela polícia como Marisnaldo Medina, está foragido.

Rodolfo Santos Penna foi preso na Bahia. (Divulgação | Arquivo)

Durante interrogatório, o acusado confessou ter sido o líder dos roubos cometidos contra as agências dos Correios de Itarana (21/12/2016), Mucurici (06/01/2017), Santa Maria de Jetibá (17/01/2017), Santa Teresa (07/03/2017), Ibiraçu (23/03/2017), Afonso Cláudio (04/04/2017), São Domingos do Norte (02/05/2017), Irupi (30/05/2017), Pedro Canário (01/09/2017), Itaguaçu (21/09/2017) e Mantenópolis (06/11/2017).

Durante os crimes, o grupo criminoso, formado em média por três assaltantes liderados por Rodolfo, buscava sempre o dinheiro do Banco Postal. Rendiam os clientes e mandavam o gerente ou tesoureiro da agência abrir o cofre, mantendo funcionários e clientes sob vigilância, deixando claro que não queriam os pertences das vítimas.

Somando os onze assaltos, foram subtraídos mais de meio milhão de reais. Contudo, o prejuízo causado pela quadrilha supera R$ 1 milhão já que os Correios suportam diversos custos causados por esses crimes como a reposição de equipamentos danificados pelos assaltantes, acompanhamento psicológico dos funcionários, os gastos com a apuração administrativa do prejuízo e ações judiciais ajuizadas pelas vítimas.

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Além disso, há o custo financeiro e social das agências permanecerem alguns dias fechadas para realização de perícia, as licenças médicas concedidas aos funcionários, bem como a queda de produtividade causada pelo trauma psicológico e receio de sofrer novos assaltos.

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