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Funcionária do Ministério dos Direitos Humanos é morta a facadas no DF

Funcionária do Ministério dos Direitos Humanos é morta a facadas no DF

Vítima já havia registrado dois boletins de ocorrência de violência doméstica contra o ex-companheiro, que também tem outros antecedentes criminais

Publicado em 16 de julho de 2018 às 00:41

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Janaína Romão Lucio foi morta a facadas pelo ex-marido. (ARQUIVO PESSOAL)

Uma funcionária do Ministério dos Direitos Humanos foi morta a facadas no início da noite deste sábado, 14, em Santa Maria, no Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil, o suspeito de cometer o crimo é o ex-marido. Janaína Romão Lúcio, de 30 anos, já havia registrado dois boletins de ocorrência de violência doméstica contra o ex-companheiro, com quem tinha dois filhos.

Janaína foi atingida com golpes no peito e nas costas pelo homem, de 21 anos. A polícia não informou o nome do ex-marido.

Segundo a Polícia Civil, testemunhas disseram que os dois estavam discutindo na rua em frente à casa do agressor, quando Janaína foi buscar os filhos na casa do ex-companheiro. Após esfaquear a vítima, o criminoso saiu correndo sem camisa e descalço. Ele ainda não foi localizado.

Janaína foi socorrida ao Hospital Regional de Santa Maria, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso foi registrado como feminicídio no 33º Distrito Policial [Santa Maria]. O delegado Alberto Rodrigues informou que o homem tinha, além dos registros de violência doméstica, outros antecedentes criminais e "pode ser considerado perigoso".

O ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, distribuiu nota de pesar em que "lamenta profundamente" a morte de Janaína, colaboradora da Secretaria Nacional de Cidadania da pasta. "Em nome de todo o ministério, (o ministro) compartilha do luto e manifesta sua solidariedade aos familiares e colegas de trabalho", diz a nota.

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"O ministro repudia com veemência a violência contra as mulheres e reforça a gravidade desta situação. O ministério está em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal para acompanhar de perto as investigações do assassinato de Janaína", acrescenta a nota.

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