Cerca de 30 pessoas realizaram uma manifestação, neste domingo (8), em frente a casa onde os irmãos Kauã Salles e Joaquim Alves, que foram mortos no dia 21 de abril, em Linhares. Parentes das crianças, incluindo Rainy e Marlucia Butkovsky, o pai biológico e a avó de Kauã, estavam no local. Quem também marcou presença foi Clemilda Aparecida de Jesus, 39, mãe da menina Thayná, morta após um sequestro, em Viana, em outubro de 2017.
"É muito triste saber que aqui foram feitas as coisas mais horríveis com duas crianças, principalmente saber que aquele monstro se passava por um pastor. Ele nunca foi pastor e nunca foi pai", disse Marlucia, que estava bastante emocionada.
Eles seguiram para o Centro de Linhares pedindo leis mais duras para evitar o abuso sexual infantil e a prisão perpétua para George Alves e Juliana Salles que, segundo a polícia, são os responsáveis pelos assassinatos dos meninos.
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RELEMBRE
Os dois irmãos foram mortos no dia 21 de abril e as investigações da polícia apontaram que Kauã Salles, de 6 anos, e Joaquim Alves, de 3 anos, foram violentados sexualmente e depois assassinados por George Alves, que era pai de Joaquim e padrasto de Kauã. O pastor está preso desde o dia 28 de abril.
Um novo capítulo chocante do caso aconteceu no dia 20 de junho, quando Juliana Salles, mãe dos dois garotos, foi presa em Minas Gerais. A Justiça alegou que a pastora tinha conhecimento do risco que as crianças sofriam por estarem sozinhas com George Alves, o que caracteriza omissão por parte de Juliana.
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