Pelo menos duas pessoas foram presas na megaoperação realizada pelas polícias Civil e Militar no Complexo da Penha, em Vitória, em busca de traficantes e homicidas.
Um deles, Lucas Breno Moreira Martins, 19 anos, tinha mandado de prisão em aberto e foi preso após ser abordado por policiais militares na rua.
O outro, Natan Linos Pereira Barros, 18 anos, foi preso em flagrante.
Ao passarem por uma escadaria, policiais militares viram dois homens com armas e drogas nas mãos. Os suspeitos fugiram, mas um deles, o Natan, acabou sendo reconhecido pelos agentes dentro de uma residência que era alvo de um mandado de busca e apreensão.
Nessa residência foram encontrados 180 pinos de cocaina, 91 pedras de crack, 37 buchas de maconha, 21 bolas de haxixe, cinco buchas de skank, material para embalar a droga, uma máquina de contagem de dinheiro e anotações do tráfico.
As Polícias Civil e Militar realizam uma megaoperação no Complexo da Penha, em Vitória, e na Serra, na manhã desta quarta-feira (02), para prender traficantes e criminosos com envolvimento em homicídios no Espírito Santo.
A operação Leviatã II visa o cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão referentes às investigações de ataques que ocorreram a mando dos líderes do Primeiro Comando de Vitória (PCV), que controla o tráfico de drogas nos bairros da Penha, Bonfim, São Benedito, Consolação, Itararé e Gurigica.
De acordo com a polícia, o PCV é liderado por Carlos Alberto Furtado da Silva, o Beto, que está preso na Penitenciária de Segurança Máxima II, em Viana. Detido desde 2013, Beto lidera a organização criminosa que domina o Complexo da Penha.
As investigações apontam que, do lado de fora, a facção está sob o comando de Fernando Moraes Pereira, o Marujo, de 26 anos. Assim como Marujo, os comparsas Geovani Andrade Bento, o Vaninho, 24, Jaderson Barbosa Alves, o Mala Velha, 29, e Carlos André Mendonça de Jesus, André Capeta, 20, tem mandado de prisão expedidos pela Justiça.
Marujo e Vaninho são apontados como responsáveis pelo ataque a uma empresa que fornece alimentos para os presídios, em Cariacica, em fevereiro; a um coletivo, incendiado em Nova Almeida, na Serra; e ao veículo incendiado da reportagem de uma rede de televisão, no dia da operação Leviatã I; além do incêndio a residências no morro da Piedade, em junho.
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