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Corpo de assassino da menina Thayná está no DML há mais de 20 dias

Corpo de assassino da menina Thayná está no DML há mais de 20 dias

O prazo para a identificação do corpo de Ademir Lúcio Ferreira de Araújo é de 30 dias e, caso nenhum familiar se apresente no DML, ele será enterrado pelo Estado em um cemitério público da Grande Vitória

Publicado em 11 de julho de 2020 às 14:16

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Ademir foi preso pelo estupro e assassinato da menina Thayná, na época com 11 anos
Ademir foi preso pelo estupro e assassinato da menina Thayná, na época com 11 anos. (Bernardo Coutinho)

O corpo de Ademir Lúcio Ferreira de Araújo, acusado de estuprar e matar a menina Thayná, em 2017, está no Departamento Médio Legal (DML) de Vitória há mais de 20 dias. O prazo para o reconhecimento de corpos é de 30 dias e, caso não haja identificação por nenhum familiar depois desse limite, ele será enterrado pelo Estado em um cemitério público da Grande Vitória.

O DML confirmou que ainda não houve nenhuma procura por identificação de familiares de Ademir. O prazo para que algum parente se apresente vai até o próximo dia 21 (uma terça-feira). Caso não haja o reconhecimento por um familiar, a identidade de Ademir será comprovada por meio de impressões digitais para depois ser providenciado o enterro. 

Corpo de assassino da menina Thayná está no DML há mais de 20 dias

O CASO

Ademir foi preso em novembro de 2017 pela morte da menina Thayná, na época com 12 anos. Ele é acusado de sequestrar, abusar e matar a criança no bairro Universal, em Viana. O caso gerou grande comoção pública. Ademir também cumpria pena pelo estupro de uma outra criança, de 11 anos, pelo qual ele foi condenado a 34 anos de prisão em 2018. Ele possuía processos por homicídio qualificado, roubo e estelionato e já havia sido agredido no presídio outras vezes.

O Departamento Médico-Legal de Vitória (DML) foi o único a ter médico-legal hoje (16) no Estado.
O corpo de Adélio está no Departamento Médico-Legal de Vitória (DML) de Vitória. (G1)

MORTE DE TAHYNÁ

Thayná foi sequestrada no dia 17 de outubro de 2017, quando saiu para procurar papelão no bairro onde morava, em Universal, Viana. Na ocasião, a mãe dela, Clemilda Aparecida de Jesus, de 39 anos, procurou a polícia e os dias seguintes foram uma via crucis. Foram idas aos comércios do bairro, conversas com moradores, tudo para levantar informações que pudessem ser usadas para ajudar na busca pela menina.

A mãe conseguiu o vídeo, divulgado em 31 de outubro daquele ano, que mostrava Thayná entrando num carro, o que levou a investigação da polícia para a linha de sequestro. Sete dias depois, o carro utilizado no crime foi encontrado em uma oficina de Guarapari. O veículo, segundo a polícia, era usado por Ademir Lúcio Araújo Ferreira, que passou a ser apontado como principal suspeito do crime.

Dias depois, uma megaoperação da polícia realizada em Viana encontrou a ossada de uma criança do sexo feminino, próximo a uma lagoa. O padrasto da menina Thayná reconheceu que a roupa encontrada pela polícia era da enteada. O local, segundo a polícia, seria utilizado por Ademir para cometer outros crimes.

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Após quase um mês do desaparecimento de Thayná, Ademir foi preso no Rio Grande do Sul. No dia da prisão, a mãe da menina disse que estava aliviada, mas aguardava a condenação do suspeito. O caso ainda não foi julgado pela Justiça.

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