Acusado de tentar extorquir dinheiro do deputado estadual e deputado federal eleito Amaro Neto, o policial militar Fernando Marcos Ferreira prestou depoimento Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Eletrônicos e negou ter pedido qualquer tipo de pagamento para o parlamentar. Segundo o militar, tudo que ele queria era ter uma conversa de homem para homem com Amaro.
O policial explicou que foi a própria esposa, Keila Bonde Ferreira, com quem é casado há 20 anos, quem contou para ele sobre a relação dela com Amaro, no último dia 30 de novembro. Ainda segundo o depoimento militar, a mulher conversou com o marido sobre o assunto porque não estaria mais aguentando as ameaças de Amaro Neto.
Fernando explicou ainda que a mensagem ele falou que o silêncio dele tem um preço, encontrada no celular de Keila e enviada para Amaro, não fazia referência a uma quantia em dinheiro. O militar reforçou que queria apenas conversar com o deputado e negou a prática de qualquer ato de constrangimento ou extorsão.
O acusado contou também que no dia da prisão, recebeu em sua casa, em Campo Grande, Cariacica, a visita de uma pessoa que não conhecia e que se identificou como assessor parlamentar do deputado, dizendo que teria ido até a casa de Fernando para "resolver uma situação envolvendo dinheiro". O militar contou que, nesse momento, pediu para que o assessor fosse embora. Fernando garantiu ainda que não estava armado e que em nenhum momento manteve conversa por qualquer meio com Amaro.
Em depoimento, o militar garantiu também que não tinha cópias das conversas entre Amaro e Keila, armazenadas no celular da mulher.
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