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Associações negam autoria de comunicado de paralisação da PM no ES

Associações negam autoria de comunicado de paralisação da PM no ES

Uma mensagem anunciando paralisação no dia 15 de novembro circula nas redes sociais desde esta quarta-feira (7).  Representantes das associações vão se reunir na tarde desta quinta-feira (7) para discutir o conteúdo compartilhado

Publicado em 7 de novembro de 2019 às 14:07

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Quartel da PM em Maruípe. (Arquivo)
Associações negam autoria de comunicado de paralisação da PM no ES

As associações que representam a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Estado negam a autoria e compartilhamento de mensagens que indicam uma suposta paralisação dos agentes de segurança pública neste mês. Desde a noite de quarta-feira (6), circula na redes sociais uma mensagem com frases como “vai parar”, em forma de um comunicado que anuncia o movimento no próximo dia 15 de novembro.

O presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos da PM e do Corpo de Bombeiros, capitão da PM Neucimar Rodrigues de Amorim, disse que os representantes das associações vão se reunir na tarde desta quinta-feira (7) para discutir o conteúdo compartilhado e definir um posicionamento oficial dos representantes.

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Nós, entidades de classe e presidentes de associações da Polícia e dos bombeiros militares, não temos nada a ver com isso. Não fomos nós quem divulgamos esse fato. Isso não partiu das entidades de classe da PM, desconheço a origem. Repudiamos essa manifestação. Fomos vítima das últimas movimentações grevistas em 2017. A gente não quer isso novamente para o nosso Estado

Neucimar Rodrigues de Amorim
Presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos da PM e dos Bombeiros
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Durante uma coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (07) para tratar da prisão de um homem acusado de ser dono de três fuzis apreendidos, o secretário de Estado da Segurança Pública, Roberto Sá, elogiou o trabalho desempenhando pelas Polícias Civil, Militar e pelo Corpo de Bombeiros do Estado e disse que o governo estadual mantém o diálogo com as associações dos militares. O secretário afirma que há um compromisso do governador Renato Casagrande (PSB) em valorizar a tropa.

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É notório e de conhecimento nosso que a categoria da segurança pública precisa ser tratada com uma distinção em razão da defasagem salarial que a gente já diagnosticou. O governador cumpriu o que havia dito em relação ao linear, é o que foi o que foi possível para esse ano. Ele falou em um vídeo outro dia, quando anunciamos o aumento de vagas no concurso, que vai, ao longo de seu mandato, colocar o salário dos nossos policiais civis, militares e bombeiros numa média nacional. E isso já está dito

Roberto Sá
Secretário de Estado da Segurança Pública
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REUNIÃO

As associações que representam os policiais militares do Espírito Santo se reuniram no início da tarde desta quinta-feira (07) para discutir a mensagem que circula nas redes sociais alertando a população sobre uma possível greve da categoria.

Na saída da reunião, que aconteceu na sede do Clube dos Oficiais, em Vitória, os líderes das associações garantiram que a mensagem não partiu das entidades.

No entanto, alertaram que o Governo do Estado encerrou as negociações em 2019, sem previsão de retomada. Em nota, afirmam que "percebe-se pouca efetividade nas ações do Governo do Estado" e que a "insatisfação de ordem geral da categoria poderia ensejar ações paralelas indesejadas de grupos não reconhecidos".

Membros das entidades relataram para A Gazeta que na última sexta-feira o governo avisou que não seriam realizadas novas  reuniões em 2019.

O OUTRO LADO

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Em nota, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger), se manifestou no sentido de que "a equipe de governo se reuniu com associações das carreiras da Segurança Pública, na última sexta-feira (1º), no gabinete da Secretaria, onde repercutiu o anúncio feito pelo governador Casagrande sobre o reajuste salarial linear a todas as categorias de servidores do Estado - ativos, aposentados e pensionistas, como medida de valorização e reconhecimento do funcionalismo. Novos encontros serão realizados pela equipe, mantendo a política de diálogo permanente entre o governo e representantes dos servidores".

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