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Ajudante de pedreiro que confessou morte da esposa é preso no Sul do ES

Ajudante de pedreiro que confessou morte da esposa é preso no Sul do ES

Quatro dias após o crime, Políbio José da Silva Júnior se entregou para a Polícia Militar, confessou que matou a esposa, mas não ficou preso pois estava em período eleitoral

Publicado em 1 de novembro de 2018 às 13:58

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Jerônimo Monteiro. (Reprodução/ Facebook Prefeitura de Jerônimo Monteiro)

Foi preso na tarde desta quarta-feira (31) um ajudante de pedreiro de 42 anos que matou a esposa, Edna Vieira da Silva, de 34 anos, no último mês em Jerônimo Monteiro, na região do Caparaó. Quatro dias após o crime, Políbio José da Silva Júnior se entregou para a Polícia Militar, confessou que matou a esposa, mas não ficou preso pois estava em período eleitoral e não havia mandando de prisão.

A prisão de Políbio ocorreu durante uma operação da Polícia Civil para cumprir o mandado de prisão. Ele estava na casa da mãe, no Centro de Jerônimo Monteiro e foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim.

O CRIME

Edna Vieira da Silva foi assassinada pelo companheiro no dia 20 de outubro, no bairro Santo Antônio, em Jerônimo Monteiro, na Região do Caparaó. Ela foi atingida pelas costas por golpes de faca. O suspeito conseguiu fugir e ficou escondido na casa de sua mãe.

Edna chegou a ser socorrida para o hospital. Antes de morrer, ela contou para a equipe médica que o autor da agressão era seu companheiro. No dia do crime, a polícia fez buscas na casa do suspeito e na região e não conseguiu localizá-lo. Inicialmente, a polícia informou que o homem era ex-marido de Edna. Mas o ajudante de pedreiro, ao confessar o crime, afirmou que ainda era companheiro dela antes do crime.

Se entregou e não ficou preso

Políbio se entregou para a Polícia Militar quatro dias após o assassinato, ele levou a faca usada no crime e confessou que matou a companheira, pois estaria sendo traído. Como não havia mandado de prisão em aberto contra ele e estava em período eleitoral, o homem foi liberado.

Ele foi encaminhado para a delegacia de plantão de Alegre, onde contou que no dia do assassinato seguiu até a casa de sua mãe, mas no caminho viu Edna em um bar com outro homem. Depois foi para o culto e, ao retornar, um cunhado o chamou para beber. Eles seguiram para um bar onde se embriagaram e, ao retornar, ficou sabendo que sua esposa estava lhe traindo. Voltou para casa para buscar uma faca.

No dia que se entregou, Políbio contou para a Polícia Civil o homicídio ocorreu quando eles retornavam para casa.

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