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Agente prisional é morto a caminho do velório de ex-colega

Agente prisional é morto a caminho do velório de ex-colega

Estado registrou três rebeliões em presídios no dia 1º de janeiro; uma deixou nove mortos

Publicado em 3 de janeiro de 2018 às 17:17- Atualizado há 5 anos

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Câmera de segurança flagra momento em que bandidos fecham o carro carro de Ednaldo Monteiro (o primeiro estacionado da esquerda para a direita) e disparam contra o agente prisional, em Anápolis . (Reprodução)

Dois agentes prisionais de Goiás foram mortos a tiros dentro de seus veículos em duas ocasiões diferentes nesta terça-feira (2). Eles trabalharam juntos no presídio de Anápolis, a 60km de Goiânia. Eduardo Barbosa dos Santos, de 34 anos, foi morto quando chegava em casa após plantão na penitenciária. Cerca de oito horas depois, Ednaldo Monteiro foi assassinado em frente a uma floricultura, quando ia para o velório do ex-colega. Nos dois crimes, os bandidos dispararam mais de 20 vezes. A Policia Civil investiga se a ordem para os assassinatos dos agentes partiu de dentro da cadeia.

Os crimes foram semelhantes. Nas duas ocasiões, os agentes prisionais estavam em seus veículos quando foram fechados por outro automóvel. Os bandidos saíram do carro e dispararam contra os agentes. De acordo com o delegado Renato Rodrigues, de Anápolis, a polícia investiga a relação entre os crimes.

"Não descartamos possibilidade de ser algum tipo de represália e possa estar vindo de dentro do sistem prisional", afirmou Rodrigues ao "Bom Dia Brasil", da TV Globo.

A polícia recebeu ainda a informação de que um terceiro agente foi perseguido na terça-feira. Ele também estava de carro e teria sido seguido por outro veículo.

Endaldo Monteiro havia sido preso em setembro durante a Operação Regalia, que apurava um esquema de cobrança de propinas dentro de presídios de Goiás. Na época, ele era o supervisor de segurança da unidade prisional de Anápolis.

Um dia antes das mortes dos agentes prisionais, três presídios do estado registraram tentativas de rebelião. Na Colônia Agroindustrial, unidade do regime semiaberto que fica no Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia, um motim deixou nove mortos e 14 feridos. Mais de cem presos fugiram.

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