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Mais de 30 homens realizam buscas por piloto e amigo na Lagoa Juparanã

Mais de 30 homens realizam buscas por piloto e amigo na Lagoa Juparanã

Dados telefônicos e relatos de moradores ajudam a nortear o trabalho do Corpo de Bombeiros à procura por Mayke Stefanelli Barcelos e Douglas Siqueira Lana

Publicado em 26 de setembro de 2018 às 15:36

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Equipe do Corpo de Bombeiros em reunião antes de seguir para buscas na Lagoa Juparanã. (Divulgação/Corpo de Bombeiros)

Mais de 30 homens do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental e também civis começaram nesta quarta-feira (26) um trabalho de buscas na região da Lagoa Juparanã, em Linhares, à procura do piloto Mayke Stefanelli Barcelos e pelo empresário Douglas Siqueira Lana. Eles estão desaparecidos desde a última sexta-feira (21), quando seguiam com uma asa-delta motorizada saindo de Linhares com destino a Mucuri, na Bahia, onde iam participar de um encontro de aeronaves.

Para auxiliar nas buscas em terra, pelo ar e também pela água, são usados drones e jet skis. Além de um helicóptero do NOTAer e amigos do piloto desaparecido que usam suas aeronaves para ajudar nos trabalhos. Um avião da FAB também sobrevoa a região para fazer um mapeamento. A equipe dos bombeiros com cães farejadores realiza um trabalho de buscas no interior de Sooretama.

A quebra de sigilo telefônico foi autorizada e os dados coletados pelas torres de telefonia têm norteado o trabalho dos bombeiros. De acordo com o tenente-coronel Ferrari, que organiza os trabalhos de buscas diretamente do Aeroporto de Linhares, os dados do celular e relatos de pessoas que viram a asa-delta motorizada ajudaram a definir essa área de buscas na lagoa.

“Nós conseguimos através de relatos traçar essa hipótese. Os dados telefônicos nos indicam que o Mayke cruzou a torre telefônica do bairro Canivete e essa antena é retorno da rota dele, bem próximo ao aeroporto. E por conta dos relatos, a hipótese de que eles foram até próximo à Reserva da Vale e retornaram é a única que encaixa todos os avistamentos e os dados de celular”, explicou.

Ferrari contou ainda que a área tinha sido sobrevoada, mas agora incluíram os trabalhos por terra. “Essa região da lagoa já havia sido sobrevoada pelos aviões civis que nos apoiam e a aeronave do NOTAer também sobrevoou, isso nos dá como área limpa os descampados e áreas de plantio e cultivo. Mas as matas dessa região, entre a lagoa e a BR 101, a gente ainda precisa verificar em solo. Também estamos com dois jet skis vasculhando a lagoa em busca de algum possível destroço que ficou”, destacou.

Área de buscas delimitada pelo Corpo de Bombeiros. (Divulgação)

Além disso, o tenente-coronel reforçou que Mayke e Douglas não continuaram a viagem para Mucuri. Eles seguiram pela Reserva da Vale e fizeram o retorno. “O local mais distante que a gente conseguiu algum relato de avistamento ou de alguém que ouviu a aeronave é próximo ao hotel da Reserva da Vale. É o ponto mais ao norte onde a gente conseguiu um informe. Nós procuramos informes nas fazendas mais ao norte, nos vilarejos, em casas, porém ninguém tem mais nenhuma notícia. O que a gente tem são relatos a oeste da BR 101, que teve avistamento que eles estariam voltando”, informou.

As famílias de Mayke e Douglas estão bastante preocupadas. Parentes e amigos passam o dia no Aeroporto de Linhares em busca de informações e também para auxiliar nas buscas. O pai de Mayke, o piloto Jânio Barcelos, saiu com uma aeronave por volta das 9h30 para ajudar nos trabalhos pela região da Lagoa Juparanã.

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