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Mãe de Thayná protesta durante audiência de pastores em Linhares

Mãe de Thayná protesta durante audiência de pastores em Linhares

Mãe de menina sequestrada e morta diz que se uniu à família de crianças assassinadas em Linhares

Publicado em 23 de outubro de 2018 às 12:40

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Clemilda, mãe da menina mãe de Thayná, protesta com família do pai de Kauã em frente ao fórum de Linhares. (Brunela Alves)

Clemilda Aparecida de Jesus, mãe da menina Thayná Andressa de Jesus Prado, de 12 anos, que foi sequestrada, estuprada e morta no final do ano passado, em Viana, participa de um protesto, na manhã desta terça-feira (23), na porta do Fórum de Linhares, onde acontece uma audiência com os pastores Georgeval Alves Gonçalves e Juliana Pereira Salles, acusados pelas mortes de Joaquim Salles Alves, de 3 anos, e Kauã Salles Butkovsky, de 6 anos.

A mãe de Thayná protesta junto à família do pai de Kauã, Rainy Butkovsky. Juliana é mãe das crianças. Georgeval é pai de Joaquim e padrasto de Kauã. Os irmãos foram estuprados, agredidos e depois queimados por Georgeval na madrugada do dia 21 de abril deste ano.

"O objetivo é mostra que a sociedade quer respostas. Assim como hoje eu sinto a dor da minha filha e o Rainy sente a dor do filho dele, não queremos que outras mães e outros pais passem por isso. Nosso intuito hoje é mostrar que a gente se uniu e juntos somos mais fortes. Pode ser que amanhã ou depois a gente consiga leis mais severas para que esses monstros não voltem mais para a sociedade", disse Clemilda, na porta do fórum.

 AUDIÊNCIA

Os pastores Georgeval Alves Gonçalves e Juliana Pereira Salles Alves chegaram juntos, por volta das 8h30, à audiência de instrução e julgamento marcada pela Justiça para esta terça-feira (23), em Linhares, região Norte do Estado. A sessão é realizada no Fórum Desembargador Mendes Wanderley, no bairro Três Barras.

Juliana e o Georgeval chegaram ao local em uma van do sistema penitenciário. Mas um compartimento separava os dois dentro do veículo.

CASO THAYNÁ

A menina Thayná foi sequestrada no dia 17 de outubro de 2017, em Universal, Viana. Após a divulgação do vídeo do sequestro, Ademir Lúcio Ferreira, 55, foi reconhecido e o carro usado no crime foi localizado em Guarapari no dia 7 de novembro. No dia 10, uma ossada de criança e roupas foram encontrados em um matagal, em Viana. Um DNA provou que o corpo era de Thayná. Ademir foi preso em Porto Alegre no dia 13. Ele é acusado de estuprar e matar a menina.

Em abril deste ano, Ademir foi condenado a 34 anos de prisão pelo crime de estupro praticado contra uma menina de 11 anos, três dias antes da morte de Thayná.

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Segundo a Polícia Civil, Ademir abordou a menina oferecendo uma carona e a levou a para um depósito de material de construção, onde a estuprou dentro do carro. Após o crime, ela foi abandonada no meio da rua e precisou ser hospitalizada.

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