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Famílias que ocupavam escola desativada no ES recebem ordem de despejo

Famílias que ocupavam escola desativada no ES recebem ordem de despejo

Ao todo, onze pessoas de quatro famílias estavam no imóvel, que já abrigou uma escola, no bairro Pinheirinho, desde o dia 5 de dezembro

Publicado em 19 de dezembro de 2018 às 22:32

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Um dos ocupantes mostra a ordem judicial que determina que as famílias desocupem o local. (Internauta)

Famílias que ocupavam um imóvel de uma escola desativada em Pinheiros, no Norte do Estado receberam uma ordem judicial, nesta quarta-feira (19), para que deixassem o local em até 24 horas.

Ao todo, onze pessoas de quatro famílias estavam no imóvel, que já abrigou uma escola, no bairro Pinheirinho, desde o dia 05 de dezembro.

Uma das famílias é de Uanderson de Souza, de 34 anos, que está desempregado e afirma que todos que estão no local foram para o imóvel com o consentimento de um funcionário da prefeitura.

“Uma pessoa que trabalha na prefeitura afirmou que a gente poderia vir aqui e não teria problema nenhum. Eu, minha esposa e meu filho, não temos para onde ir e não sabemos o que fazer.  Estou desempregado e não tenho condições de pagar um aluguel. As outras três famílias também estão na mesma situação”, disse.

A procuradoria do município informou que ao tomar conhecimento da situação e por se tratar de imóvel público, procedeu o ajuizamento de ação de reintegração de posse, sendo a liminar deferida pelo Poder Judiciário, determinando a reintegração de posse em até 24 horas.

Quanto à alegação de autorização de ocupação do imóvel por parte da prefeitura, a procuradoria informou que a afirmação é inverídica, pois não foi dada autorização para ocupação do local.

Já o secretário de assistência social do município, Fábio Gonçalves de Sá, informou que o órgão ainda não foi notificado oficialmente para saber o número de pessoas no local e a situação em que se encontram.

“Não fomos notificamos ainda, mas nesta quinta-feira (20), iremos visitá-los com uma equipe de assistentes sociais para analisar o perfil das famílias e fazer o acompanhamento deles”, disse.

Sobre a possibilidade de oferecer um aluguel social às famílias, o secretário afirmou que os aluguéis que estavam disponíveis foram todos utilizados, mas irá providenciar o amparo às famílias que estão no local.

“Estamos conversando para providenciar um aluguel social para eles e amanhã teremos uma resposta definitiva. Já usamos a cota dos oito alugueis sociais disponíveis por ano. Vamos tentar ainda este ano alojá-los, porque essa é uma situação atípica. Nossa proposta é fazer o possível para não desampará-los”, garantiu.

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