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Começa segunda etapa das obras de retirada da barragem no Rio Pequeno

Começa segunda etapa das obras de retirada da barragem no Rio Pequeno

A estrutura, construída em 2015, será totalmente retirada no prazo de 30 dias. A retirada do barramento acontece após uma decisão judicial

Publicado em 12 de dezembro de 2019 às 19:49

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As obras de retirada da barragem no Rio Pequeno, em Linhares, começaram em outubro deste ano. (Divulgação)

A Fundação Renova começou no início deste mês a segunda etapa de descomissionamento do barramento do Rio Pequeno, em Linhares, na região Norte do Estado. As intervenções têm previsão de duração de até 30 dias.

As obras começaram em outubro deste ano e foram divididas em duas etapas. Na primeira, ocorreu a instalação da base da ensecadeira na parte jusante (abaixo) do atual barramento com a aprovação da Aecom, empresa que atua como perito judicial.

A ensecadeira é uma estrutura provisória que impede o contato das águas do Rio Doce com a lagoa Juparanã. Caso o nível do rio aumente, a ensecadeira será elevada. Atualmente, o nível da lagoa Juparanã está em 7,47 metros.

A retirada do barramento acontece após uma decisão proferida pela 12ª Vara Federal de Belo Horizonte (MG), que determinou a remoção em duas etapas, após análises realizadas por empresas especializadas apontarem riscos estruturais. Esse cenário poderia causar o rompimento do barramento e colocar em risco a integridade dos moradores no entorno.

FAMÍLIAS IMPACTADAS

Os moradores que possuem casas na Avenida Beira Rio, no Centro de Linhares, estão sendo diretamente impactados com as decisões e as obras no barramento do Rio Pequeno. A avenida fica bem próxima do rio e, por isso, os moradores já tiveram, inclusive, que deixar o local. Atualmente algumas famílias decidiram voltar para as residências, mas as demais ainda estão em moradias provisórias.

RELEMBRE O CASO

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O barramento no Rio Pequeno, em Linhares, foi construído de forma emergencial logo após o rompimento da barragem de Fundão, em 2015, por meio de uma decisão liminar. O objetivo era impedir o contato das águas do Rio Doce com a Lagoa Juparanã. Apesar de temporário, o barramento permaneceu instalado por força de uma sentença proferida pelo juiz de Linhares, à época competente para o julgamento da ação, o que agravou a ocorrência de alagamentos, já habituais na região.

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