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Baixo Guandu tem duas estações de tratamento de esgoto abandonadas

Baixo Guandu tem duas estações de tratamento de esgoto abandonadas

Atualmente, os resíduos do município são despejados no Rio Guandu - que é um dos principais afluentes do Rio Doce. Esse problema já poderia ter sido resolvido, mas se tornou uma “novela” que se arrasta há quase 20 anos

Publicado em 19 de dezembro de 2019 às 21:55

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Baixo Guandu tem duas estações de tratamento de esgoto abandonadas . (Reprodução TV Gazeta)

A população de Baixo Guandu, no Noroeste do Estado, sofre com a falta de tratamento de esgoto. Atualmente, os resíduos do município são despejados no Rio Guandu - que é um dos principais afluentes do Rio Doce. Esse problema já poderia ter sido resolvido, mas se tornou uma “novela” que se arrasta há quase 20 anos.

Em 1999, a cidade recebeu recursos da Funasa (Fundação Nacional da Saúde) para construção de um sistema de tratamento de esgoto, o serviço foi iniciado mas teve as obras paralisadas devido a irregularidades na licitação.

Em 2012, outra tentativa de resolver o problema. O governo do Estado liberou R$ 1,18 milhão em recursos para a construção de um novo sistema, mas a história se repetiu, os trabalhos foram interrompidos por problemas na licitação e mais uma vez o projeto não foi concluído.

Os sistemas de tratamento que começaram a ser construídos estão abandonados, e de acordo com a Prefeitura não existe a possibilidade de recuperação das estruturas.

“Esse sistema não serve mais para o tratamento de esgoto, ela está totalmente corroído pelos efeitos do tempo”, destacou o prefeito de Baixo Guandu, Neto Barros.

Em números atualizados, a prefeitura estima que foram desperdiçados mais de R$ 2 milhões e 300 mil nessas estações que estão sem condições de uso.

PREFEITURA PLANEJA NOVA ESTAÇÃO

O Prefeito da cidade destacou que uma licitação para a construção de uma nova estação de tratamento deve ser feita em 2020. Os recursos para essa obra estão garantidos, a fundação Renova liberou cerca de R$ 12 milhões para o município como forma de compensação pelos danos ambientais causados pela tragédia de Mariana em novembro de 2015.

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