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Viaturas com réus do Caso Milena chegam ao Fórum Criminal de Vitória

Viaturas com réus do Caso Milena chegam ao Fórum Criminal de Vitória

A mãe de Milena, Zilca Gottardi, e o irmão, Douglas Gottardi compõem o quadro de testemunhas de acusação que serão ouvidas neste primeiro dia

Publicado em 16 de janeiro de 2018 às 13:19

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Viaturas com os réus chegam ao Fórum Criminal de Vitória . (Caique Verli)

Viaturas da Secretaria de Justiça trazendo os réus que serão ouvidos neste primeiro dia de audiências do processo de julgamento do assassinato da médica Milena Gottardi chegaram às 9h no Fórum Criminal de Vitória, no Centro da Capital. 

A mãe de Milena, Zilca Gottardi, e o irmão, Douglas Gottardi compõem o quadro de testemunhas de acusação que serão ouvidas neste primeiro dia. Serão nove testemunhas de acusação intimadas pelo Ministério Público no primeiro dia. A primeira pessoa da lista é o delegado responsável pelo caso, Janderson Lube.

A continuidade das audiências com as testemunhas de acusação acontece nesta quarta-feira (17), quando serão ouvidas mais oito testemunhas. Na época que Milena foi morta, Zilca chegou a dizer que Hilário tinha um comportamento bipolar, com atitudes agressivas. “Eu sinto pavor de Hilário, onde ele estava, o ambiente ficava pesado e instável”, revelou em depoimento à polícia.

RÉUS PRESENTES

Dionathas Alves Vieira, acusado de ser o executor dos disparos, por decisão judicial, será conduzido e ficará separado dos outros cinco réus no processo. Segundo o advogado de defesa de Dionathas, Leonardo Rocha, foi uma solicitação da defesa e acolhida pelo juiz que preserva a integridade física e moral do réu.

“É de extrema importância não só pela preservação da sua vida

mas também para o próprio processo tendo em vista ser o seu depoimento determinante para o esclarecimento dos fatos e indicação dos demais coautores e partícipes do crime”, informou.

O restante das audiências serão realizadas nos dias 30 e 31 de janeiro. No primeiro dia, serão chamadas as pessoas apontadas pelas defesas dos denunciados como mandantes do assassinato da médica: Hilário Frasson e o pai dele, Esperidião Frasson.

Na lista de testemunhas convocadas pelo advogado de defesa Hilário, Homero Mafra, foram intimadas 13 pessoas, entre elas um desembargador aposentado, dois assessores de desembargador, o chefe da Polícia Civil do Espírito Santo, Guilherme Daré, e um padre da Igreja Católica, José Pedro Luchi.

Já no dia 31 de janeiro, devem comparecer as testemunhas apontadas pela defesa de Hermenegildo Palauro Filho, conhecido como Judinho, e Valcir da Silva Dias, ambos acusados de serem intermediários do crime. As audiências para ouvir as testemunhas de defesa de Dionathas e Bruno Rodrigues Broetto, acusado de ter roubado a moto do crime, ainda não foram marcadas.

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Durante as audiências de instrução do processo, são ouvidas testemunhas, ocorre o interrogatório do réu e, se for o caso, são apresentadas as alegações finais. Após essas audiências, o juiz vai analisar e pode ou não decidir se pronuncia ou não o acusado, ou seja,se ele vai ou não a júri popular. Quando o juiz decide pela pronúncia, ele não está decidindo se o réu é ou não culpado, mas se há indícios de autoria do crime.

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