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Universitária morre em colisão de moto com carro em Vila Velha

Universitária morre em colisão de moto com carro em Vila Velha

Aline Pretti estava na garupa da moto que era conduzida pelo namorado. Ele sofreu ferimentos e foi atendido pelo Samu

Publicado em 10 de setembro de 2018 às 10:57

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A estudante de biologia Aline Pretti, 21 anos, morreu após a moto em que ela seguia com o namorado bater na lateral de um carro, por volta das 7 horas desta segunda-feira (10), no cruzamento das avenidas Carlos Lindenberg e Nossa Senhora da Penha, no bairro Ibes, em Vila Velha. Segundo o motorista do Corsa, o piloto da moto avançou o sinal vermelho.

Aline estava na garupa da moto do namorado, o universitário Iggor Morozesky Machado, 24 anos - uma Yamaha Fazer 250 preta - que seguia no sentido Centro pela Avenida Carlos Lindenberg. Já o motorista do Corsa, de cor cinza, Clecio Rodrigues Barreto, 54 anos, seguia no sentido contrário.

Aline Pretti, de 21 anos, estava na garupa da moto do namorado. (Reprodução/Facebook)

Segundo Clecio, que trabalha como motorista de aplicativo, ele parou no semáforo que fica no cruzamento entre as avenidas para seguir para o Ibes. “Tinha acabado de deixar um passageiro no Ataíde e seguia para minha casa, em Santos Dumont. Parei no sinal e, assim que ele abriu, cruzei a pista para seguir pro Ibes. Logo depois de fazer a curva, senti o impacto da batida”, conta.

 

A motocicleta em que seguia o casal bateu na lateral direita do carro, na parte traseira do veículo. Segundo testemunhas, na colisão Aline voou por cima do Corsa e foi arremessada alguns metros na pista. Ela usava capacete, porém o equipamento se soltou na batida e ela acabou batendo a cabeça no asfalto.

Já Iggor, de acordo com o irmão dele, machucou apenas o braço. Ele foi socorrido por uma ambulância do Samu e levado para o Hospital São Lucas, em Vitória. Testemunhas contaram, ainda, que o capecete usado por Aline estava sem a alça de segurança, que fica embaixo do queixo.

O Batalhão de Trânsito da Polícia Militar esteve no local e submeteu o motorista ao teste do bafômetro, que deu negativo. Clecio disse que, após perceber o acidente, ficou no local aguardando o socorro.

“Não tive culpa. O sinal estava aberto para mim. Não pude evitar. Dirijo há 30 anos e é a primeira vez que passo por isso. Fica um sentimento tão triste de ver alguém tão nova morrer desse jeito”, desabafou o motorista.

Moradores e comerciantes da região disseram que os acidentes no trecho são comuns. “Os motoristas passam aqui em alta velocidade e sempre tem alguém que avança o sinal. Colisões aqui são frequentes. Infelizmente desta vez a moça acabou morrendo”, comentou o comerciante Ronald Freitas, 66 anos, dono de uma oficina mecânica próximo ao local da batida.

O irmão de Iggor revelou que o universitário seguia para a loja de colchões onde trabalha, na Glória, e que também é de propriedade da família. “A Aline estudava em Boa Vista, ela sempre vinha de carona com meu irmão nesse horário. Ele estava acostumado a fazer esse trajeto todos os dias. Não faço ideia do que aconteceu”, disse Kleidson Morozesky.

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