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Obras atrasam início das aulas em escola de Vila Velha

Obras atrasam início das aulas em escola de Vila Velha

As aulas da Umef Professora Nair Dias Barbosa deveriam ter começado no dia 5 de fevereiro, mas os alunos só puderam começar o ano letivo nesta segunda-feira (17). Segundo moradores, a prefeitura deu um novo prazo de 60 dias para o fim das obras

Publicado em 17 de fevereiro de 2020 às 18:45

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Obras atrasam início do ano letivo em escola de Ponta da Fruta, Vila Velha. (Internauta)

As aulas de todas as escolas públicas de Vila Velha deveriam ter começado no dia 5 de fevereiro, mas os alunos da Unidade Municipal de Ensino Fundamental (Umef) Professora Nair Dias Barbosa, em Ponta da Fruta, só puderam começar o ano letivo nesta segunda-feira (17). Por conta do atraso nas obras, que prometiam revitalização de salas e uma mudança no telhado da quadra de esportes, os alunos tentam voltar a rotina 12 dias depois do início do ano letivo na cidade.

De acordo San Clever Nunes, presidente comunitário de Ponta da Fruta e pai de um aluno que estuda na Umef, as obras começaram assim que as crianças entraram de férias, e o planejamento da Prefeitura de Vila Velha era terminar os reparos antes do início do ano letivo, que estava programado para o dia 5 de fevereiro.

Ainda segundo ele, que liderou uma reunião recente com o secretário de Educação do município, Roberto Beling, a prefeitura pediu mais 60 dias para o fim das obras, que estão sendo feitas deste o início das férias dos alunos.

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Metade da escola está interditada, pediram mais 60 dias de prazo. O planejamento era fazer novas salas, com uma modernização. Os módulos usados não eram adequados, eram muito quentes, não era seguro e ficavam alagados com frequência

San Clever Nunes
Presidente comunitário de Ponta da Fruta e pai de aluno
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Responsável pelos vídeos que mostram o atraso nas obras, San Clever afirmou não estar confiante com o fim das obras na escola de Ponta da Fruta. Ele ainda relata que os trabalhos estão sendo feitos "em passos de tartaruga". "O grande problema é que não acreditamos que as obras terminem no prazo que foi estipulado", finalizou.

De acordo com o Conselheiro Fiscal de Ponta da Fruta, Carlos André, os responsáveis pelas crianças se preocupam com o processo de aprendizagem, que segundo ele, será prejudicado com o atraso de quase duas semanas.

"Acredito que a escola deve tentar acelerar o processo de aprendizagem e os alunos vão ter dificuldade. Causa um desconforto. A prefeitura foi procurada e os assessores foram ao local, conversaram e disseram que daria tudo certo, aquele papo de político para tentar remediar a situação e acalmar os pais", criticou Carlos André.

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Procurada pela reportagem de A Gazeta, a Secretaria de Educação de Vila Velha não informou sobre os motivos que causaram o atraso nas obras e qual o suporte dado aos alunos durante os 60 dias adicionais de reparos.

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