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Linhares: documentos provam inocência de pastor, diz defesa

Linhares: documentos provam inocência de pastor, diz defesa

De acordo com o advogado Helbert Gonçalves, os documentos fazem parte de uma estratégia da defesa

Publicado em 4 de junho de 2018 às 20:54

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O pastor George Alves negou, durante CPI dos Maus-Tratos, que tenha abusado das crianças. "Eu jamais abusaria dos meus filhos", afirmou . (Fernando Madeira)

Os advogados de defesa do pastor George Alves, que está preso desde 28 de abril acusado de estuprar, agredir e matar o filho Joaquim Alves, de 3 anos, e o enteado Kauã Salles Butkovsky, de 6, garantem que têm documentos que provam a inocência do cliente. Os irmãos morreram carbonizados no dia 21 de abril, na casa onde moravam, no Centro de Linhares.

De acordo com o advogado Helbert Gonçalves, os documentos fazem parte de uma estratégia da defesa. “Por isso, ainda não podemos dizer quais são”, informou. Sobre o pedido de habeas corpus protocolado pela junta de advogados voluntários, ainda esperam uma resposta da Justiça. “Estamos aguardando ser julgado o mérito”, ressaltou Gonçalves.

Ele também revelou que a defesa ainda não conseguiu se reunir com a pastora Juliana Salles, esposa de George e mãe dos meninos mortos. “Ainda não conseguimos falar com a Juliana. Ela evita até atender o telefone”, disse. O advogado explicou que a pastora não pretende falar com a imprensa. “Ela não quer falar de forma alguma, até pela situação delicada que está enfrentando”, afirmou.

Além disso, Gonçalves contou que ainda não conseguiram fazer uma nova visita a George, que está preso no Centro de Detenção Provisória de Viana II. Os advogados são de MG. “Talvez dê certo no final desta semana, estamos esperando normalizar tudo depois dessa greve dos caminhoneiros”, respondeu.

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Gonçalves também salientou que a defesa ainda não teve acesso ao inquérito policial, que foi concluído no início da semana passada. “Por isso ainda podemos opinar sobre as provas e a conclusão da polícia. Esperamos ter acesso aos autos para poder falar”, afirmou o advogado.

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