O suspeito Filemon Elis de Melo, de 58 anos, que teve manteve o corpo da esposa dentro de casa por 11 meses, permanece preso no Centro de Triagem de Viana, de acordo com a Polícia Civil. O homem foi detido na última quarta-feira (7), em Ponta da Fruta, Vila Velha, e foi autuado por ocultação de cadáver.
De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Filemon alegou que a esposa usava insulina e que teria morrido após usar uma quantidade exagerada de medicação. Mesmo após a morte da mulher, em dezembro de 2017, o acusado manteve o corpo de Yara em um cômodo da casa, deitado em um colchão inflável.
Ainda segundo a polícia, o homem jogava inseticida no imóvel para controlar a presença de insetos e perfume no corpo da vítima para tentar disfarçar o mau cheiro. Quando o corpo começou a entrar em fase de decomposição, Filemon jogou sal na tentativa de conservá-lo por mais tempo.
Testemunhas disseram que a filha de Yara, que mora em Belo Horizonte, em Minas Gerais, desconfiou da morte da mãe. Segundo uma vizinha, a filha da vítima acreditava que a mãe estava internada, mas desconfiou do fato porque o pai não informava em qual hospital a esposa estaria.
Em nota, a Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM). A ossada foi encaminhada para o Departamento Médico Legal (DML) para identificação da vítima.
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