> >
Governo e policiais discutem reajuste salarial em reunião

Governo e policiais discutem reajuste salarial em reunião

Estado propõe pagar até 35% aos servidores da área da Segurança. Mas categoria reivindica 55% de recomposição

Publicado em 14 de fevereiro de 2020 às 13:16

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Representantes do governo e profissionais da área de Segurança Pública discutem reajuste. (Isaac Ribeiro)

Representantes do governo do Estado e das polícias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros estão reunidos na Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger), no Centro da Capital, desde às 9h30 desta sexta-feira (14) para discutir a proposta de reajuste para as categorias. 

Participam do encontro o secretário de Governo Tyago Hoffmann, o delegado-geral da Polícia Civil José Darcy Arruda e um grupo de policiais e bombeiros militares. O secretário de Segurança, Roberto Sá, também participava da reunião, mas por volta das 10h30, deixou o local em direção ao Quartel de Comando da Polícia Militar, em Maruípe, após criminosos  iniciarem ataques nas principais avenidas de Vitória. 

Na última sexta-feira (7), o secretário de Economia e Planejamento, Álvaro Duboc, informou que a proposta do Estado é de conceder um reajuste para os servidores que atuam na área de segurança de 30% a 35%, parcelado até o final de 2022. A proposta contempla 4% na folha de julho deste ano. 

O mesmo percentual seria oferecido ainda nos meses de julho dos anos de 2021 e 2022. Além disso, no mesmo período seria paga a recomposição salarial da inflação, que em dezembro de 2019 resultou em um reajuste de 3,5%. Para os praças da PM - subtenentes, sargentos, cabos e soldados -, haveria ainda um acréscimo de 5%, com a incorporação de escalas de serviço. O projeto teria que ser encaminhado para a Assembleia Legislativa.

Mas os servidores da área da Segurança reivindicam 55% de recomposição. A proposta do governo estadual já havia sido aceita pelo governo o Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol), cujo presidente Aloisio Fajardo garante ser o representante legal de toda a categoria, dos auxiliares de perícia ao delegado. 

Também fazem parte dos servidores da área de segurança os inspetores penitenciários e os agentes socioeducativos. Os sindicatos que os representam já aceitaram a proposta de reajuste do governo. No entanto, há divergências entre representantes de outros sindicatos que recusaram o percentual ofertado pelo governo.

Este vídeo pode te interessar

Durante a tarde e noite da última quinta-feira (13), uma reunião foi realizada entre o governo do Estado e dirigentes de sindicatos e associações das Polícias Civil, Militar e dos Bombeiros para tentar chegar a uma acordo, no entanto, a conversa terminou sem acordo. 

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais