As Defensorias Públicas do Espírito Santo e da União entraram com uma ação na Justiça para que as grávidas e as mães que deram à luz nos últimos 45 dias sejam incluídas como público-alvo da segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a gripe, que começou nesta quinta-feira (16).
Inicialmente, esta fase seria destinada a doentes crônicos, professores e profissionais das forças de segurança e salvamento. Porém, no início deste mês, devido ao cenário de pandemia, o Ministério da Saúde realizou mudanças na ordem de quem deveria se vacinar. Foram elas:
Diante desta alteração e do fato de que, no início deste mês, as grávidas e mulheres que deram à luz recentemente terem sido enquadradas como grupo de risco para o novo coronavírus, as Defensorias Públicas argumentam que houve uma inversão de prioridades no programa de vacinação.
Com esses argumentos, as instituições pedem que esses dois grupos de mulheres passem a ingressar o público-alvo da segunda fase da campanha. Inicialmente e até esta quinta-feira (16) elas ingressam o grupo da terceira etapa, que tem início previsto apenas no próximo dia 9 de maio.
O pedido é para que a ordem estabelecida pelo Ministério da Saúde seja revista e a alteração no calendário de imunização seja feita em um prazo de até 48 horas. Caso a solicitação feita nesta quarta-feira (15) não seja atendida injustificadamente, as Defensorias pedem a aplicação de uma multa diária no valor de R$ 10 mil.
Neste ano, a vacinação contra a gripe foi antecipada por causa da pandemia e começou no dia 23 de março. No primeiro momento, o programa teve como foco os profissionais da saúde e os idosos com 60 anos ou mais. A campanha nacional termina no dia 22 de maio. Até esta quinta-feira (16), o calendário está da seguinte forma:
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