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Tomate e cenoura ficaram mais caros em janeiro por causa das fortes chuvas

Tomate e cenoura ficaram mais caros em janeiro por causa das fortes chuvas

Mesmo que a inflação da Grande Vitória tenha sido 0,29% no mês passado, alguns alimentos tiveram alta nos preços, pressionando o custo da cesta básica

Publicado em 7 de fevereiro de 2020 às 13:07

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Preço dos tomates voltou a subir na Grande Vitória. (Agencia Brasil)
Tomate e cenoura ficaram mais caros em janeiro por causa das fortes chuvas

Os itens de alimentação e bebidas foram os que mais subiram de preço em janeiro na Grande Vitória, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira (7), o preço médio dos produtos deste setor subiu 0,86%, mas há exemplos de altas maiores, como de 24,4% no preço do tomate e de 12,57% no valor de venda da cenoura e tubérculos, raízes e legumes.

De acordo com o diretor-presidente da Central de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa), Fernando Rocha, sempre que há uma condição extrema de chuva ou de seca, as hortaliças e vegetais sofrem esse impacto, que depois é traduzido no preço dos produtos.

"Na segunda quinzena de janeiro, observamos o aumento do preço de várias hortaliças como rúcula, coentro, alface... que são produtos muito delicados. O tomate também tem certa fragilidade e isso reflete no preço", conta. Porém, segundo ele, nas próximas semanas os valores já devem se normalizar.

Ainda segundo Fernando Rocha, algumas frutas também registraram altas - principalmente banana, morango e abacaxi. "Houve dificuldade em transportar esses alimentos, mas foi um problema momentâneo e já está se regularizando", acrescenta.

As carnes, depois de apresentarem forte alta no fim do ano passado mostraram redução de 3,45% - com destaque para o chã de dentro, cujo preço caiu 9,44%. Há, porém, variedades de carne que seguem subindo de preço. Exemplos são as carnes de porco (6,08%) e a costela bovina (5,12%).

Combustíveis e energia ficaram mais caros, em média, 0,53%. O valor da energia elétrica residencial apresentou maior alta, de 1,01%, e os combustíveis domésticos tiveram o custo ao consumidor elevado em 1,37%.

O segundo setor que mais apresentou aumento de preços foi o de despesas pessoais - crescimento de 0,59%. Os destaques foram gastos com hospedagem, que aumentaram 5,67%, pacotes turísticos, que subiram 2,32% e cabeleireiro ou barbeiro, que subiram 1,44%.

A queda de preços no mês de janeiro ficou restrita a dois itens: habitação e vestuário - 0,26% e -0,91%, respectivamente. No item habitação houve queda no preço do condomínio (-1,1%) e do aluguel e suas taxas (-0,22%).

Já no item vestuário, as roupas femininas apresentaram redução de 2,7% no preços - com destaque para vestidos (-3,36%) e calças compridas femininas (-2,61%). Já para os homens houve queda no preço das camisas (-1,17%).

MUDANÇA PARA ACOMPANHAR OS HÁBITOS DA POPULAÇÃO

Para acompanhar as mudanças nos hábitos de consumo da população, o IBGE inclui 56 novos produtos e serviços. Entre eles estão o transporte por aplicativos - que subiram 0,16% na Grande Vitória -, serviços de streaming de vídeo - que não tiveram variação de preço - e despesas com animais domésticos - que registraram aumento no preço dos alimentos e tratamentos clínicos, mas redução nos serviços de higiene, como banho e tosa.

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